Pelo menos 24 pessoas foram detidas neste sábado após um protesto em frente ao Estádio Nacional Mané Garrincha, em Brasília, palco do jogo de abertura da Copa das Confederações, entre Brasil e Japão. Segundo os próprios manifestantes, a cavalaria da Polícia Militar acuou o grupo em uma "emboscada" com a tropa de choque.
"O grupo tentava desviar da barreira feita pela polícia e acabou caindo na área do estacionamento, onde estávamos proibidos de entrar e fomos acuados pelo Batalhão de Choque. Começaram a disparar balas de borracha e bombas de gás lacrimogêneo", disse a estudante Larissa Souza, que reclama ter sido atingida por uma bala de borracha disparada pela PM.
"Achei que tivesse ficado só roxo, mas quando levantei a calça vi que estava em carne viva", falou a estudante, depois de registrar um boletim de ocorrência após a agressão. Pelo menos 27 pessoas ficaram feridas durante a confusão.
Pelo menos quatro pessoas foram à DP prestar queixa por terem sido atingidas por balas de borracha. "Os policiais começaram a atirar sem necessidade. Era um movimento totalmente pacífico", disse uma adolescente de 17 anos que não quis se identificar".
Veja relato de manifestante no estádio do jogo do Brasil
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Entre os detidos, estão nove adolescentes que foram encaminhados para a Delegacia da Criança e do Adolescente. Os adultos foram encaminhados ao 5º DP, que fica na região do estádio.
De acordo com advogado dos grevistas, Gilson dos Santos, as agressões não fizeram parte da manifestação e só ocorreram após a confusão. Os detidos foram autuados por crimes como lesão corporal, desacato, resistência e dano ao patrimônio público.
Protesto
Por volta das 11h deste sábado, cerca de 2 mil pessoas iniciaram um protesto na avenida Eixo Monumental, que corta a cidade de leste a oeste, e fecharam uma das principais vias da capital federal. Mobilizados pelas redes sociais nos últimos dias, eles deram início a uma caminhada de cerca de 2 quilômetros, chegando ao Estádio Mané Garrincha.
Fifa é xingada antes de abertura da Copa das Confederações
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O governo do Distrito Federal divulgou uma nota afirmando que a segurança de todo o Estado estará "garantida" durante a competição. Segundo a nota, o Centro Integrado de Comando e Controle Regional (CICCR) reúne 25 órgãos, como as polícias e agências de fiscalização, e a Secretaria de Segurança Pública, que monitora a segurança de brasilienses e turistas 24 horas.
Por volta das 13h30, os manifestantes deixaram o local de concentração, próximo a uma das entradas do Estádio Mané Garrincha, e tentaram dar a volta na construção. Antes impedidos pela Tropa de Choque, desta vez foram contidos pela cavalaria da polícia, que se colocou no caminho fazendo uma espécie de cordão de isolamento.
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Menina ficou ensanguentada durante o protesto
Foto: Celso Paiva
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Polícia prende alguns manifestantes nos arredores do Estádio Mané Garrincha
Foto: Celso Paiva
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Manifestantes são detidos pela polícia
Foto: Celso Paiva
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Mulher recebe atendimento após o ferimento na cabeça. Manifestação contra o dinheiro gasto com a Copa do Mundo foi realizada em Brasília
Foto: Celso Paiva
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Manifestantes protestaram contra o investimento na Copa das Confederações. Muitos levaram cartazes pedindo mais investimentos em hospitais e educação
Foto: Celso Paiva
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Antes mesmo da abertura da Copa das Confererações, neste sábado, houve corre-corre e protestos na frente do Estádio Nacional Mané Garrincha, em Brasília
Foto: Rodrigo Villalba
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O clima esquentou entre os manifestantes e policiais; um dos cartazes dizia "eles querem nos silenciar", em inglês
Foto: AFP
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A Tropa de Choque da Polícia Militar se manteve ativa
Foto: Getty Images
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A cavalaria se posicionou na frente do estádio para conter os manifestantes
Foto: Getty Images
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Policiais, pilotando motos, perseguiram os manifestantes
Foto: Rodrigo Villalba
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As frases fazendo menção à educação no País foram frequentes
Foto: Getty Images
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Neste sábado, cerca de 2 mil pessoas se reuniram na frente do Estádio Nacional Mané Garrincha, em Brasília, para protestar contra a Copa das Confederações e a Copa do Mundo de 2014
Foto: Ricardo Matsukawa
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A Tropa de Choque da Polícia Militar foi acionada, embora as manifestações tenham sido pacíficas
Foto: Ricardo Matsukawa
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As ações coincidem com a data de estreia da Seleção Brasileira na Copa das Confereções
Foto: Ricardo Matsukawa
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A equipe entra em campo contra o Japão às 16h
Foto: Ricardo Matsukawa
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"Põe na conta da Fifa", dizia um dos cartazes
Foto: Ricardo Matsukawa
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Manifestante se cobriu com a bandeira nacional e ofereceu flor ao bloqueio do Choque
Foto: EFE
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Manifestação ocorreu horas antes de Brasil x Japão, jogo que inaugura a Copa das Confederações
Foto: EFE
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"Se a robalheira não parar, o Brasil vai parar", dizia uma faixa
Foto: Ricardo Matsukawa
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Os manifestantes se definem como os "novos caras pintadas"
Foto: Ricardo Matsukawa
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Manifestante oferece flor aos policiais
Foto: Ricardo Matsukawa
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Eles também se mostraram solidários aos protestos que acontecem na capital paulista, contra as novas tarifas no transporte
Foto: Ricardo Matsukawa
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Com a cara pintada, manifestante faz bolinhas de sabão
Foto: Ricardo Matsukawa
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A bandeira do Brasil aparece pintada com palavras como "repressão" e "PEC 37"
Foto: Ricardo Matsukawa
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Cavalaria também foi acionada para conter os protestos
Foto: Celso Junior
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Em cartaz, manifestante usa verso do Hino Nacional para protestar
Foto: Celso Junior
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Os policiais estiveram ativos, mas não houve grandes confrontos
Foto: Ricardo Matsukawa
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Algumas pessoas apareceram usando máscaras
Foto: Ricardo Matsukawa
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Um dos manifestantes improvisou uma máscara caseira
Foto: Ricardo Matsukawa
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O protesto começou antes mesmo da abertura do evento
Foto: Ricardo Matsukawa
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A Tropa de Choque da Polícia Militar entrou em ação na porta do Estádio Mané Garrincha, em Brasília, para tentar barrar cerca de 300 manifestantes que protestam contra a Copa do Mundo de 2014 na manhã deste sábado, data de estreia da Seleção Brasileira na Copa das Confederações
Foto: Ricardo Matsukawa
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O movimento "Copa pra quê?" vem ganhando força no entorno dos estádios que sediam a Copa das Conferações
Foto: Ricardo Matsukawa
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Os manifestantes questionam os investimentos feitos em função da Copa das Confederações e da Copa do Mundo 2014
Foto: Ricardo Matsukawa
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Manifestante faz menção aos protetos na capital paulista contra o aumento do valor da tarifa de ônibus
Foto: Fábio de Mello Castanho
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Os integrantes da ação questionam a ausência de investimento em saúde e educação
Foto: Terra
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Manifestante segura cartaz com apoio aos ativistas da cidade de São Paulo, que convive com protestos nas últimas semanas contra o aumento das tarifas de metrô e ônibus
Foto: Terra
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Tropa de Choque da Polícia Militar chegou a usar bala de borracha para dispersar os manifestantes
Foto: Terra
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Manifestantes saíram da Esplanada e se dirigiram ao Estádio Nacional de Brasília (Mané Garrincha)
Foto: Terra
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Na manhã deste sábado, cerca de 2 mil jovens realizaram um protesto em Brasília
Foto: Dassler Marques
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A ação é liderada pelo grupo "Copa pra quem?" e por outro grupo que pretende repercutir as manifestações que vêm ocorrendo em São Paulo
Foto: Dassler Marques
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A princípio, o grupo se organizou via redes sociais; ele iniciaram uma caminhada pela avenida Eixo Monumental, que corta a cidade de leste a oeste
Foto: Dassler Marques
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Na última sexta-feira, também ocorram protestos contra os custos com a Copa do Mundo
Foto: Dassler Marques
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O primeiro jogo do campeonato acontece neste sábado, às 16h, com a partida entre Brasil e Japão no Estádio Nacional Mané Garrincha
Foto: Dassler Marques
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Manifestantes seguravam faixas com frases do como: "Copa do Mundo eu abro mão. Quero dinheiro para saúde e educação"
Foto: Dassler Marques
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Além disso, panfletos com logos do Partido Socialismo e Liberdade (Psol) e do Partido Socialista dos Trabalhadores Unificado (PSTU) eram distribuídos pelo movimento
Foto: Dassler Marques
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A manifestação é pacífica, mas a Polícia Militar acompanha a ação
Foto: Dassler Marques
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Segundo os organizadores, o custo da reforma do estádio foi todo bancado pelo governo do Distrito Federal; de acordo com relatório do deputado federal Romário, os gastos superaram R$ 1,2 bilhão
Foto: Dassler Marques
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Partipantes reivindicam mais investimentos em saúde e educação: "aqui tudo é copa"
Foto: Diogo Alcântara
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Manifestante utiliza máscara durante o protesto em Brasília
Foto: Reuters
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Durante a manifestação, pessoas protestaram contra o dinheiro gasto nos estádios
Foto: Agência Brasil
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Mulheres levaram cartaz em inglês afirmando que o País não precisa da Copa do Mundo, mas sim de hospitais e educação
Foto: Agência Brasil
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Cavalaria passa entre os manifestantes
Foto: Reuters
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Este policial aceitou uma flor entregue por um manifestante. Durante os protestos algumas pessoas levam flores para simbolizar a paz
Foto: Agência Brasil
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Manifestante tenta entregar rosa, mas policial recusa
Foto: AFP
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Mulher ironiza e diz que os filhos doentes terão de ser levados aos estádios
Foto: Agência Brasil
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Larissa Souza foi baleada na perna com um projétil de borracha durante as manifestações
Foto: Diogo Alcântara
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O governo do Distrito Federal divulgou uma nota afirmando que a segurança de todo Estado estará "garantida" durante a competição