São Paulo, Flamengo e São Paulo de novo. O Palmeiras continuou com a lei do silêncio — nesta quinta-feira (13), o Verdão decidiu prosseguir com a 'blindagem' a jogadores e comissão técnica e vetou qualquer tipo de entrevista antes, durante e após o duelo contra o Tricolor, pelo duelo de volta das quartas de final da Copa do Brasil.
"Treinador e atletas não concederão entrevistas na partida de hoje", resumiu a escrever o Alviverde em seus canais oficiais à imprensa.
No embate do dia 5 de julho contra o São Paulo, também pela competição nacional de mata-mata, somente a presidente Leila Pereira conversou com os jornalistas.
Segundo a mandatária, o Alviverde tomou tal medida para manifestar sua indignação com o Chefe da Comissão de Arbitragem da CBF, Wilson Seneme. Por conta das recentes polêmicas envolvendo erros de arbitragem, a entidade nacional e o próprio clube palestrino, o Palmeiras 'bateu o pé'.
"Em virtude daquela nota pesada que a CBF emitiu, em relação às declarações do João (Martins, auxiliar), eu achei melhor blindar o nosso elenco, jogadores e comissão. Agora, quem vai falar é a presidente", justificou, à ocasião, Leila.
A presidente do Verdão se referiu à resposta da entidade que rege o futebol nacional à fala do assistente português, após a partida da última semana entre Athletico-PR e Palmeiras. Depois do empate por 2 a 2 na Ligga Arena, antigamente conhecida como Arena da Baixada, Martins apontou que "é ruim para o sistema o Palmeiras ganhar (o Brasileirão) dois anos seguidos". Além disso, o membro da comissão técnica declarou que, "na Europa, não veem jogos do Brasileirão porque parece mais teatro do que futebol".
Atualização: Treinador e atletas não concederão entrevistas na partida de hoje.
— Felipe Leite (@_FelipeLeite_) July 13, 2023