Parceira de trabalho de Pia Sundhage há mais de 20 anos, a auxiliar Lilie Persson divide a responsabilidade de liderar a equipe brasileira com a técnica. As suecas já trabalharam juntas em outras seleções e possuem ótimo entrosamento.
A 10 dias da estreia no Mundial, Lilie avalia de forma positiva o desempenho da equipe até o momento. “Está sendo muito bom, primeiramente a atmosfera é fantástica, quase o mesmo clima que o Brasil, e também os treinamentos estão sendo muito bons também”, conta.
Responsável por comandar o ataque do Brasil, Lilie diz que o time tem um fator especial, que se diferencia de outras seleções: a mistura de gerações. A equipe conta com atletas experientes, que já disputaram outras Copas do Mundo, como Marta, que vai para a sexta, mas também possui um grupo jovem, com jogadoras novas, como no caso de Lauren, com 20 anos de idade.
“Eu gosto quando os grupos são como esses, porque algumas delas são muito experientes e outras são muito jovens e não tão experientes, então, quando você pode compartilhar isso é o melhor e esse grupo é assim. Isso é muito especial”, afirma.
Além de avaliar a Seleção, a auxiliar técnica também reflete sobre seu modo de comandar. Diferente de Pia Sundhage, ela lidera os treinamentos de forma mais dinâmica e extrovertida.
“Essa é uma boa pergunta porque há pessoas fora daqui que devem pensar que você precisa ser séria o tempo todo, mas pra mim, é fácil mudar a chavinha de séria para alegre. Pra mim é fácil mudar isso e para algumas pessoas, mas pra mim é fácil quando preciso curtir e me divertir”, conta Lilie.
