Campeã inédita, melhores do mundo e atleta mais cara: o que esperar da final da Copa Feminina

Espanha e Inglaterra vão em busca do primeiro título da história, veja como chegam as seleções

19 ago 2023 - 20h00
Final da Copa do Mundo Feminina de 2023 será entre Espanha e Inglaterra
Final da Copa do Mundo Feminina de 2023 será entre Espanha e Inglaterra
Foto: PA Images via Reuters Connect

Espanha e Inglaterra entram em campo para disputar a final inédita da Copa do Mundo Feminina neste domingo, 20, às 7h. As duas potências do futebol feminino mundial prometem protagonizar uma decisão histórica. 

As seleções fizeram boas campanhas e não chegaram à final por sorte. A Espanha conta com uma equipe jovem, que sabe se distribuir em campo. Já a Inglaterra, ofensiva e bem pensada da técnica Sarina Wiegmann, terá de volta sua principal atleta, Lauren James.

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Em campo, grandes estrelas mundiais de ambos os lados. Pela Espanha, a melhor jogadora do mundo, Alexia Putellas, e grandes atletas, como Jenni Hermoso e Irene Paredes. Na Inglaterra, a melhor goleira do Mundo, Mary Earps, ao lado da jogadora mais cara do futebol feminino, Keira Walsh e nomes como Alessia Russo e Lucy Bronze.  Com tanta qualidade, como essas equipes chegam para final?

Espanha

Espanha comemora classificação inédita à final (Photo by MARTY MELVILLE/AFP via Getty Images)
Foto: Esporte News Mundo

Essa é apenas a terceira participação da equipe espanhola em Copas do Mundo. Mesmo com a pouca experiência em Mundiais, o time já conseguiu chegar à final. A boa campanha é resultado do trabalho que a seleção fez nos últimos anos com os times de base. 

As La Rojas contam com uma equipe nova, com uma média de idade de 24 anos. As atletas mais experientes são Jeni Hermoso com 33 anos e Irene Predes com 32. As peças novas, como Salma Paralluelo, de 19 anos e Olga Carmona, de 23, lideram a equipe e são fundamentais para o jogo de Jorge Vilda, que prioriza ações rápidas, em direção ao gol, e com bons duelos no um contra um. 

O time também conta com oito titulares que jogam no Barcelona, atual campeão da Champions League e  passaram pela famosa base do time, a La Masia. Uma dessas jogadoras é a duas vezes melhor do mundo, Alexia Putellas. 

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A Espanha supera o desfalque de mais de dez atletas que se recusaram a participar da Copa em boicote ao técnico Jorge Vilda. A equipe chegou ao mundial envolvido nesta polêmica. Apesar disso, passou bem pela fase de grupos e mata-mata, com um time que mesmo novo, demonstra foco e maturidade.

Ingalterra

Lauren Hemp fez o segundo gol contra Austrália na semifinal
Foto: Carl Recine / Reuters

Bem organizada, a Inglaterra da técnica Sarina Wiegmann faz jus ao título de favorita. A atual campeã da Eurocopa, faz uma boa campanha no Mundial, apesar das vitórias magras na fase de grupos. 

Se a Espanha enfrenta problemas com o técnico, as inglesas, vão muito bem com Wiegman. Sempre calma ao lado do campo, a técnica utiliza bem a variedade de peças que tem. 

O time conta com jogadoras muito fortes no cenário mundial, como a goleira Mary Earps, a Melhor do Mundo de 2020, Lucy Bronze, além de nomes como Keira Walsh, Beth England e Alessia Russo. 

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O time tem um poder de reação muito rápido, e consegue se adaptar ao jogo do oponente. Elas mostraram isso nas partidas de mata-mata, quando enfrentaram times com características diferentes. Nas oitavas, conseguiram segurar a Nigéria e passar nos pênaltis. Nas quartas, tiraram a Colômbia, que tinha um jogo muito ofensivo. Nas semis, sobressaiu diante das donas da casa, mostrando a versatilidade da equipe. 

Outro ponto positivo para o time é a volta de uma de suas principais atletas, a atacante Lauren James. Após receber punição por pisar nas costas da rival nigeriana, a jogadora ficou fora de dois jogos. Ela volta para final, deixando o time inglês mais ofensivo. 

Por que a Copa Feminina foi a maior da história? Por que a Copa Feminina foi a maior da história?

Fonte: Redação Terra
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