Copa Feminina tem 1º pódio europeu da história; Suécia bate recorde de bronzes

Suécia conquista terceiro lugar pela quarta vez na história e Austrália faz sua melhor campanha mesmo com derrota

20 ago 2023 - 10h37
(atualizado às 10h41)
Festa da seleção espanhola pelo título mundial
Festa da seleção espanhola pelo título mundial
Foto: Carl Recine / Reuters

A Espanha venceu a Inglaterra para ficar com o título mundial. O pódio completamente europeu ainda teve Suécia, que ficou com a terceira colocação após bater a Austrália por 2 a 0 no sábado, 19, no Brisbane Stadium. É a primeira vez que todas as seleções que terminaram nos três primeiros lugares de uma edição são da mesma confederação (UEFA).

Com o terceiro lugar na atual edição, a Suécia se isolou como a seleção que mais vezes conquistou a medalha de bronze no torneio (4), superando os Estados Unidos (3). Três dos últimos quatro Mundiais tiveram as suecas na terceira posição (2011, 2019 e 2023).

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Suécia vence Austrália e conquista terceiro lugar da Copa do Mundo Feminina
Foto: Reuters/Amanda Perobelli

Apesar da derrota, a Austrália garantiu sua melhor campanha na história do torneio e a terceira melhor colocação de um país-sede. O quarto lugar australiano só é superado pelo terceiro lugar dos Estados Unidos em 2003 e pelo título das estadunidenses em 1999.

Foto: Divulgação/Opta

Gol no primeiro tempo abre caminho para vitória

A Suécia teve uma excelente chance de abrir o placar aos 56 segundos de jogo, mas o chute de Stine Blackstenius foi defendido pela goleira Mackenzie Arnold. Teria sido o gol mais rápido da atual Copa do Mundo Feminina da FIFA.

O gol inaugural do jogo foi acontecer apenas aos 29 minutos, em um pênalti convertido por Fridolina Rolfö. Foi o terceiro gol de pênalti marcado pela Suécia no Mundial de 2023. Nunca houve um time que marcou mais gols da marca penal em uma mesma edição do torneio.

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Como geralmente acontece nas disputas de terceiro lugar, o primeiro tempo teve bastante chances de gol. Foram sete finalizações certas na etapa inicial. Apenas três jogos na atual edição tiveram mais chutes no alvo nos primeiros 45 minutos que o duelo entre Suécia e Austrália.

Segundo tempo sólido confirma vitória sueca

Ao contrário do primeiro tempo, foram poucas chances de gol na etapa final. Cada seleção acertou o alvo em apenas uma finalização. O chute sueco foi o suficiente para aumentar a vantagem e colocar números finais ao placar.

Kosovare Asllani marcou seu primeiro gol no Mundial de 2023. Ela havia sido a artilheira sueca na edição passada da Copa do Mundo Feminina da FIFA, com três gols. Seu último gol no torneio havia acontecido na disputa de terceiro lugar contra a Inglaterra em 2019.

Asllani finalizou quatro vezes contra a Austrália em apenas 67 minutos em campo, terminando o jogo com o maior número de finalizações entre as jogadoras das duas equipes. A sueca havia tido apenas uma finalização em 396 minutos em campo nos outros cinco jogos que participou neste Mundial.

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Foto: Divulgação/Opta

Pelo lado australiano, a craque Sam Kerr não esteve em sua melhor jornada. Apesar de ter sido a jogadora da Austrália com mais ações na área rival (5), Kerr finalizou apenas duas vezes (uma no alvo) e não conseguiu ajudar sua seleção a furar a defesa sueca.

Foto: Divulgação/Opta

Este jogo foi o quarto em que a Suécia não sofreu gols no Mundial de 2023. As suecas terminarão o torneio como a seleção com mais jogos sem ser vazada no campeonato, ao lado da Austrália, que já havia alcançado essa marca nas quartas de final. Ambas podem ser igualadas pela Inglaterra, que jogará a final amanhã e já tem três jogos sem sofrer gols no campeonato.

Fonte: Redação Terra
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