Um dos principais obstáculos enfrentados pela Seleção Feminina na preparação para o Mundial é a adaptação ao fuso de 13 horas da Austrália. Uma semana após a chegada a Gold Coast, as atletas seguem se adequando à nova rotina.
“Aplicamos questionários com a fisiologia porque é um trabalho multidisciplinar. Essas avaliações são muito importantes porque podemos entender se há sintomas gastrointestinais, sensação de tontura e dor de cabeça. Também temos uma nutricionista que está nos ajudando muito e uma ginecologista. Estamos sempre acompanhando com questionários, bate papo e medicação para ajustar o sono", explicou a médica da seleção, Paula Benayon, em entrevista ao site da CBF.
Essencial para o desempenho de alta performance, o trabalho de fisiologia controla, avalia e fornece dados para os preparadores físicos, com informações sobre a saúde de cada jogadora.
“O grande trabalho da fisiologia nesse momento tem sido todo o acompanhamentos com questionários junto com o departamento médico monitorando o sono. Assim fazemos ajustes individuais com orientações e individualização de carga de treino. O momento de forçar um pouquinho mais e o momento de reduzir um pouco mais a carga para que elas consigam se adaptar da melhor maneira possível”, avaliou o fisiologista Rodrigo Morandi.
Com estreia marcada para o dia 24 de julho contra o Panamá em Adelaide, a Seleção Feminina ficará em Gold Coast até o próximo dia 18, quando viaja até Brisbane, local onde encerra a preparação para o Mundial.