A seleção inglesa feminina, que está disputando a Copa do Mundo na Oceania, vive uma polêmica com sua fornecedora de uniformes, a Nike, em plena disputa do Mundial. Isto porque a empresa de material esportivo se recusa a vender as camisas de goleiras utilizadas pelas Lionesses (leoas, em inglês), o que gera insatisfação na titular da posição, Mary Earps. A informação foi dada primeiramente pelo jornal inglês 'Daily Mail'.
Earps foi eleita a melhor goleiro do mundo em 2022 e teve boa atuação na estreia inglesa no Mundial, diante do Haiti. Mas a goleira demonstrou publicamente estar insatisfeita pela decisão da Nike em não colocar à venda a camisa com seu padrão e nome. Afinal, trata-se de uma das jogadoras mais populares do English Team. A empresa não deu detalhes sobre o porquê de não comercializar camisas de goleira.
"Eu realmente não consigo levar isso numa boa, então nem vou tentar. É extremamente decepcionante e doloroso, especialmente considerando meus últimos 12 meses. Houve um aumento incrível na participação de goleiras ao longo desse ano. A mensagem que estão passando é assustadora, de que ser goleira não é importante. Mas você pode ser atacante, se quiser", disse Earps, fundamental na conquista da Eurocopa Feminina pela Inglaterra, em 2022.
De fato, a goleira tem apelo junto ao público: sua camisa número 27 do Manchester United, clube onde joga, esgotou nas lojas oficiais. Earps disse que ficou frustrada ao saber que a sobrinha de Millie Bright, capitã da Inglaterra, queria sua camisa, mas não a encontrou para vender. Mary também afirmou que se ofereceu para pagar a produção das peças do próprio bolso, mas que a Nike se negou.
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