Após campanha histórica na Copa do Mundo Feminina, a Austrália deu adeus à chance de conquistar o título inédito do Mundial. Na última quarta, a equipe foi eliminada pela Inglaterra, e agora, vai disputar o terceiro lugar contra a Suécia. Se depender do técnico, elas não saem de “maõs vazias”.
As donas da casa não chegaram como favoritas neste Mundial. Mas, embaladas pela torcida, as Matildas desbancaram fortes concorrentes ao título, como Canadá, França e Dinamarca. Mesmo com a eliminação, as australianas já fizeram história, essa é a melhor campanha da equipe em mundiais, que antes, não tinha passado das quartas.
Depois da derrota por 3 a 1, que eliminou a equipe, Gustavsson lamentou o resultado e demonstrou o desejo de vencer o duelo pelo terceiro lugar. “Estou orgulhoso, mas triste porque não deixamos os torcedores ainda mais orgulhosos. Ainda que esteja cedo, não podemos voltar para casa com as mãos vazias. Temos que focar no jogo do terceiro lugar”.
Numa decisão equilibrada, a Austrália conseguiu se impor em alguns momentos, mas a equipe inglesa foi superior em criação e ataque. O treinador falou sobre a postura do time e assumiu a superioridade inglesa.
“Conversamos no intervalo que nossa defesa estava sólida, mas não estávamos sendo agressivas com a bola. No segundo conseguimos, mas precisamos aproveitar o momento chave depois do golaço da Sam Kerr. Elas foram perfeitas em frente ao gol, tivemos a chance do 2 a 2. Elas foram um pouco melhores do que nós”
Tony Gustavsson, é sueco e tem passagens pelos EUA, onde trabalhou como assistente técnico da compatriota Pia Sundhage. Agora, ele se prepara para disputar o terceiro lugar contra a seleção feminina de seu país. O jogo entre Austrália e Suécia acontece no próximo sábado, 19, às 5h.
