Se a questão disciplinar pesar na escolha da CBF para o substituto de Tite na Seleção, Abel Ferreira, do Palmeiras, e Fernando Diniz, do Fluminense, não estão bem na fita. Os dois foram expulsos dos jogos de seus respectivos times no final de semana, por excesso de reclamações, gestos e palavras nada amistosas para a arbitragem.
-vbhw74ukk7xt.jpg "Abel Ferreira não consegue se conter à beira do campo")
O caso de Abel Ferreira foi mais contundente. Ele chegou a dar um pontapé num microfone postado à beira do campo, num sinal claro de descontrole e que pode ser interpretado como desrespeito às filhas de Pelé e à imagem do próprio rei do futebol, que receberam homenagens da CBF antes da final da Supercopa do Brasil entre Palmeiras e Flamengo, no sábado (28), em Brasília, num duelo vencido pelos paulistas. Pelé morreu em 29 de dezembro do ano passado.
No Estádio Mané Garrincha, ao lado das herdeiras de Pelé, o presidente da CBF, Ednaldo Rodrigues, assistiu à decisão e presenciou o exagero de gestos de Abel Ferreira. O dirigente não fez nenhum comentário público sobre o incidente, mas, quem conhece Ednaldo, sabe que ele preza pela disciplina e hierarquia e que não gostou do que viu.
Já Fernando Diniz foi afastado no segundo tempo do jogo em que o Fluminense perdeu por 1 a 0 para o Botafogo, pelo Carioca, nesse domingo (29), no Maracanã
. Estava indignado com a arbitragem e reclamou com veemência de várias marcações de Bruno Mota Correia, que apitou seu primeiro clássico com atuação insegura e confusa. Foi para o vestiário mais cedo e amargou de lá a derrota do Tricolor.
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