Dilma defende reforma do futebol brasileiro após derrota histórica para a Alemanha

12 jul 2014 - 09h23
(atualizado às 09h24)

A presidente Dilma Rousseff aproveitou entrevista à GloboNews exibida na noite da sexta-feira para reforçar seu discurso de que o futebol brasileiro precisa de uma reforma e voltou a defender que o país pare de “exportar” seus jogadores.

A declaração da presidente ocorre num momento em que diversos analistas esportivos manifestam a necessidade de repensar o esporte, após a derrota da seleção brasileira por 7 x 1 para a Alemanha em casa, pelas semi-finais da Copa do Mundo, na terça-feira.

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“Foi uma dor imensa para todos nós, inclusive para os jogadores da seleção. Eu acho que o grande aprendizado daquele dia é a consciência de que nós temos de mudar o futebol brasileiro”, disse a presidente.

Dilma sugeriu que o país faça como os alemães, em 2000, que, ao perderem a Eurocopa, passaram por uma reestruturação. A presidente defendeu, por exemplo, uma avaliação das práticas, da gestão e dos gastos dos clubes brasileiros.

“Nós precisamos criar futebol de base”, afirmou.“Eu não acho que é possível um país com essa quantidade de talento no futebol, com esse amor que nós temos por esse jogo, não acho correto que nossos craques saiam cedo desse país.”

Na quinta-feira, a presidente já havia defendido que o Brasil parasse de “exportar” jogadores. No mesmo dia mais cedo, o ministro do Esporte, Aldo Rebelo, defendeu que o Estado aproxime-se novamente do futebol, provendo recursos e estrutura de forma mais ativa.

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(Reportagem de Maria Carolina Marcello)

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