Em 2017, na maior transação do futebol mundial (222 milhões de euros), Neymar trocou o Barcelona pelo PSG para ser protagonista e ter a oportunidade de ganhar o primeiro título da Liga dos Campeões com a camisa do clube francês. A mudança relacionava-se bastante a uma questão muito explorada pela imprensa mundial: Neymar queria se ver livre da sombra de Lionel Messi, então o grande nome do time catalão.
Quatro anos depois, ainda sem erguer a taça da Champions League, o PSG anuncia a contratação de Messi. Como é amigo do craque argentino, Neymar comemorou a aquisição em redes sociais com sorrisos e declarações de amizade. Segundo o Jornal Marca, da Espanha, ele até ofereceu a camisa 10 ao novo reforço, que a teria recusado.
Amigos, amigos, negócios à parte. Eis a máxima popular que pode servir para entender como vai ser o convívio de Messi e Neymar no PSG. O ex-santista não lida bem com a divisão de espaços, tem sido assim já faz alguns anos. Quer os holofotes o tempo todo e demonstra isso, escancaradamente, na Seleção brasileira.
Todo mundo lembra a discussão que teve com Edinson Cavani logo que chegou ao PSG, quase tomando a bola das mãos do uruguaio para cobrar um pênalti em jogo com o Lyon, pelo Campeonato Francês, em setembro de 2017, como quem dissesse: ‘agora quem manda aqui sou eu’. A atitude lhe custou muitas críticas dos torcedores do PSG.
Há uma outra questão em jogo com essa nova dobradinha em Paris. Neymar busca o título de melhor jogador do mundo faz tempo. Messi já tem uma penca dessas conquistas e quer mais e o outro astro do PSG, Mbappé, tem ofuscado um pouco o camisa 10 nos últimos meses. Vai ser uma disputa interna bem interessante. Resta saber quem será o protagonista.