Empresária foragida no caso R10 pede habeas corpus

Dalia Lopez alega que está "em perigo iminente" de perder sua liberdade

17 abr 2020 - 12h41
(atualizado às 13h28)

Dalia López, foragida pela Justiça do Paraguai desde o dia 7 de março, apresentou na última quinta-feira, 14, através de seu advogado, um pedido de habeas corpus preventivo ao juiz Rolando Duarte. A empresária foi responsável pela chegada de Ronaldinho Gaúcho e seu irmão, Assis, à cidade de Assunção. Os dois ex-jogadores continuam presos no Paraguai há mais de um mês. Atualmente, estão em regime de prisão domiciliar em um hotel.

Ronaldinho Gaúcho é alvo de investigação no Paraguai.
Ronaldinho Gaúcho é alvo de investigação no Paraguai.
Foto: Jorge Adorno / Reuters

"Entrei com a ação porque estou em perigo iminente de ser privada da minha liberdade física", justifica sua defesa, no documento. López havia contratado o ex-jogador brasileiro para a realização de uma ação promocional. A imagem de Ronaldinho seria utilizada no lançamento de um livro. No entanto, tanto ele, quanto seu irmão, foram presos por portar passaportes e outros documentos de identificação adulterados.

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Diversos fatores levantam maiores suspeitas em relação a conduta de Ronaldinho e seu irmão, já que não havia necessidade de adentrar no país com passaporte, devido à integração Mercosul, na qual Brasil e Paraguai fazem parte. A polícia paraguaia suspeita que o ex-jogador brasileiro e seu irmão fazem parte de um esquema de lavagem de dinheiro.

Até que a conclusão do caso não foi apresentada, Ronaldinho e Assis não poderão deixar o Paraguai. Agora, pelo menos, eles poderão desfrutar de condições melhores em um hotel. Enquanto permaneceu preso, Ronadinho fez amizade com outros detentos, jogou futebol, vôlei e futevôlei e até mandou recados em celulares para familiares desses novos amigos. Recentemente, ele começou a comer a mesma comida dos demais detentos.

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