O Departamento de Justiça dos Estados Unidos solicitou formalmente a extradição do ex-presidente da Concacaf, Jack Warner, à procuradoria de Trinidad e Tobago, dias antes do término do prazo para efetuar esse pedido.
Em um comunicado divulgado nesta quinta-feira, o procurador-geral de Trinidad e Tobago, Nicholas Garvin, confirmou ter recebido a solicitação de extradição de Warner e disse que agora começa o processo de avaliação para decidir se o pedido será autorizado.
Warner foi detido no final de maio e pagou uma fiança de 2,5 milhões de dólares trinitenses (US$ 394 mil) devido as suspeitas de crimes cometidos nos EUA e em Trinidad e Tobago, tais como corrupção, crime organizado e lavagem de dinheiro, quando exercia o cargo de vice-presidente da Fifa.
O procurador trinitense garantiu que não haverá ingerência política neste processo de avaliação, apesar de Warner - que é líder do Partido Liberal Independiente - ter acusado o governo em várias ocasiões de conspirar para extraditá-lo do país.
No dia 9 de julho, uma corte de Trinidad e Tobago estabeleceu o dia 27 de julho como a data da nova audiência do caso de Warner, um dia depois do término do prazo para que os Estados Unidos solicitassem a extradição do ex-dirigente da Fifa.