Pelo menos três jogadoras da Seleção Brasileira de futebol, em conversas pelo Whatsapp, consideraram “imperdoáveis” as declarações da atacante Chú, companheira de equipe, publicadas no sábado (8) em redes sociais. Após a morte de Paulo Gustavo por covid-19, ela escreveu que o ator “foi pro inferno”. Depois, desculpou-se.
Uma das colegas de Chú na seleção nacional chegou a chorar quando soube do gesto agressivo que repercutiu no país todo.
A avaliação geral na Seleção feminina e na própria CBF é que o dano à imagem de Chú é irreversível. O assunto foi tema de debates internos na entidade durante toda a segunda-feira (10). A preocupação agora é que o incidente contamine o ambiente do grupo que se prepara para a disputa das Olimpíadas de Tóquio.
Dirigentes da CBF lembraram, entre seus pares, do empenho da entidade nos últimos anos para promover campanhas de combate à intolerância, com foco maior no racismo e na homofobia. Chú, no entanto, não deve ser advertida formalmente pela confederação.
Mesmo no Palmeiras, onde Chú atua, houve reações à sua manifestação preconceituosa e colegas de clube a criticaram bastante por isso.