Difícil supor que haja uma seleção pior que a do Catar no Mundial. O anfitrião do evento mostrou no jogo de abertura contra o Equador que qualidade técnica é algo muito distante do futebol do país e irreversível a curto prazo. A derrota por 2 a 0 já pode ser considerada como uma despedida antecipada e precoce da equipe.
Não há como imaginar que o Catar vá conseguir se engraçar com Senegal, o atual campeão africano, e Holanda, candidata ao título, na luta por uma vaga às oitavas de final. O Grupo A vai ter essas duas seleções e mais o Equador na briga pela classificação.
Na contramão da tradição da Copa, o Catar proibiu a venda de cerveja em seus estádios. Virou de cabeça para baixo os acordos e contratos com a Fifa.
Para quem tem no ataque um jogador de nome Afif isso não deveria ser interpretado como algo tão incomum. Afif é fifa ao contrário. E Afif decepcionou seus torcedores assim como todos os do time catariano. No primeiro tempo, por exemplo, o Catar não deu um chute sequer ao gol.
No segundo, pouco mudou. O Equador, que é um dos mais fracos da Copa, teve seu dia de glória e segurou o placar com tranquilidade, poderia até tê-lo ampliado. Para o Catar fica a dúvida se Arábia Saudita e Tunísia vão lhe superar no quesito de ruindade. No mais, ver um jogo do Catar sem uma cervejinha é dupla punição.