Todos os ex-técnicos da Seleção brasileira que continuam com a atividade passam por momentos muito complicados. Na verdade, são três nomes. Luiz Felipe Scolari, o Felipão, não consegue tirar o Grêmio da zona de rebaixamento da Série A. Vanderlei Luxemburgo vê fracassar o objetivo de conduzir o Cruzeiro à elite. Já Mano Menezes acabou demitido, dias atrás, do Al-Nassr, da Arábia Saudita.
A derrota do Grêmio para o Sport por 2 a 1, na noite desse domingo (3), em Porto Alegre, deu mais motivo para protestos da torcida contra o time, a diretoria e o próprio Felipão. Era a chance de sair da zona de rebaixamento, enfrentando o penúltimo do Brasileiro. Agora, a ameaça de queda do Grêmio, em 18º, começa a ganhar contornos dramáticos.
No Cruzeiro, em que pese a vitória sobre o Brasil de Pelotas por 2 a 0, também no domingo, a esperança de classificação entre os quatro melhores da Série B é proporcional à possibilidade de a ciência descobrir fósseis de um elefante voador. Acredita quem quiser acreditar. Nem mesmo Luxemburgo aposta mais nisso. Contratado para levar o time de volta à elite, o técnico não obteve êxito.
Luxemburgo dirigiu a Seleção de 1998 a 2000. Felipão esteve na equipe na campanha do pentacampeonato de 2002 e depois, no fiasco da Copa de 2014.
Já Mano Menezes comandou o grupo de 2010 a 2012. Até meados de setembro ele esteve no Al-Nassr, para onde seguiu em abril. Não convenceu os árabes de que sua aquisição fora um bom negócio e foi dispensado no dia 19 do último mês. Antes, passara pelo Bahia, em 2020, sem se destacar.