Fifa anuncia Emirados Árabes Unidos como sede do Mundial

Após desistência do Japão e candidatura do Rio de Janeiro, entidade máxima confirma competição no continente asiático

20 out 2021 - 14h11
(atualizado às 14h18)

A Fifa enfim confirmou nesta quarta-feira que o Mundial de Clubes será disputado nos Emirados Árabes Unidos, mais de um mês depois de o Japão desistir de receber o evento, em razão da pandemia de covid-19. A entidade ainda não definiu a data exata da competição, que será realizada entre janeiro e fevereiro de 2022.

Troféu do 'Mundial de Clubes' da Fifa 2019
Troféu do 'Mundial de Clubes' da Fifa 2019
Foto: Ricardo Moreira/Zimel Press/Gazeta Press

O Mundial terá um representante brasileiro, que será Palmeiras ou Flamengo. As duas equipes vão decidir a Copa Libertadores, no dia 27 de novembro, em Montevidéu, no Uruguai. E, como de costume, o campeão sul-americano entrará no torneio mundial com status de segundo favorito, atrás do último campeão europeu, o Chelsea.

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Os demais participantes confirmados são o egípcio Al-Ahly, campeão africano, e o neozelandês Auckland City, representando a Oceania. Ainda não foram definidos os campeões da Liga dos Campeões da Ásia, da Concacaf e do próprio país-sede do evento. O último campeão mundial foi o Bayern de Munique.

O Mundial de Clubes estava com sede e data abertos desde o início de setembro, quando o Japão oficializou sua desistência. O país asiático, que havia acabado de sediar os Jogos Olímpicos e Paralímpicos de Tóquio, alegaria dificuldades com a pandemia para abrir mão do evento de futebol.

Diversos países se candidataram a receber o torneio, até mesmo o Brasil. O prefeito Eduardo Paes anunciou publicamente que o Rio de Janeiro entraria na briga. Mas acabou ficando para trás na disputa nas últimas semanas.

O Mundial de Clubes poderá ser disputado no atual formato pela última vez em 2022. Nos últimos anos, a Fifa vem elaborando mudanças profundas no torneio para receber um número maior de clubes, até 24, principalmente da Europa. Poderia ser disputado a cada dois ou quatro anos. Entre idas e vindas, a proposta já gerou polêmicas e a entidade máxima do futebol mundial não avançou com a ideia.

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