O conturbado congresso da Fifa em Zurique, na Suíça, foi encerrado com uma última decisão. Na manhã deste sábado, a entidade máxima do futebol confirmou que manterá a atual divisão de vagas para a Copa do Mundo de 2018, na Rússia, e também para 2022, no Catar. Com isso, a América do Sul segue com quatro postos garantidos, além de um quinto decidido em repescagem contra o campeão da Oceania.
A decisão vai contra as pressões da Uefa, que em março havia solicitado por mais uma vaga na Mundial, utilizando como justificativa o fato de o continente ter vencido suas três últimas edições (Itália, em 2006; Espanha, em 2010; Alemanha, em 2014). Isso faria com que a Conmebol, entidade sul-americana, perdesse a vaga decidida na repescagem.
À época, o presidente reeleito da Fifa, Joseph Blatter, já havia sinalizado que não atenderia aos pedidos dos europeus, dizendo que "o mundo não gira em torno da Europa". Sendo assim, a decisão gera ainda mais choque entre Blatter e a entidade europeia, que chegou a cogitar boicote à Copa do Mundo em caso de reeleição do suíço.
Polêmicas políticas à parte, as vagas ficaram divididas da seguinte maneira:
Europa (14 + anfitriã Rússia);
América do Sul (4,5); *
CONCACAF (3,5); *
Ásia (4,5); *
África (5);
Oceania (0,5). *
* Meia vaga decidida em repescagem