Na atitude (ou na ausência dela), falta oxigênio. Com estádio vazio, a torcida acompanha o jogo nos hospitais, vários deles lotados; por ali, ambulâncias se aglomeram e sirenes soam como hinos.
O jogo começa com deslocamentos constantes e marcação sob pressão. Difícil se livrar do adversário. Logo de cara, o time da casa tem pênalti a seu favor. Lisca bate e converte. Na comemoração, lembra de amigos que ficaram pelo caminho.
Na TV, Casagrande sobe mais alto, usa a cabeça e faz o segundo gol. O VAR ainda analisa as jogadas, sob protestos de Renato Gaúcho. Do banco de reservas, com a camisa 19, ele vê irregularidade clara nos dois lances.
Não há intervalo. A equipe mandante, com Navac e Zeneca na zaga, tenta conter o ímpeto do visitante. Para tanto, conta com o apoio de quase 300 mil torcedores, confiantes, ainda que dispersos.