A seleção argentina deixou a Neo Química Arena três horas após a interrupção do jogo contra o Brasil, neste domingo, pelas Eliminatórias Sul-Americanas para a Copa do Mundo de 2022, no Catar, e seguiu diretamente para o Aeroporto de Guarulhos.
Havia a expectativa de a Polícia Federal tomar providências mais rígidas em relação à confusão protagonizada pelos quatro atletas argentinos que descumpriram as normas sanitárias do Brasil e teriam mentido ao preencherem o formulário obrigatório no desembarque de cidadãos estrangeiros no Aeroporto de Guarulhos.
A Anvisa não autoriza a entrada no Brasil, sem quarentena, de pessoas vindas de quatro países: Reino Unido, África do Sul, Irlanda do Norte e Índia.
Emiliano Martínez, Cristian Romero, Emiliano Buendía e Giovani Lo Celso, no entanto, passaram pela Inglaterra nas últimas duas semanas, já que atuam em clubes de lá (Aston Villa e Tottenham).
Horas antes do jogo, a Anvisa cogitava a deportação dos quatro jogadores argentinos. Desta forma, a partida seria realizada, mas a seleção argentina se posicionou afirmando que só entraria em campo caso todos pudessem atuar.
Fato é que o quarteto não cumpriu o protocolo sanitário estabelecido pela Anvisa. Os jogadores treinaram no Parque São Jorge e vieram para a Neo Química Arena. Três deles, inclusive, iniciaram a partida deste domingo como titulares: Emiliano Martínez, Cristian Romero e Giovani Lo Celso.
Ainda não foi definida uma nova data para a realização da partida entre Brasil e Argentina. Agora, a equipe comandada por Tite foca no duelo com o Peru, na próxima quinta-feira, em Recife. Messi e companhia, por sua vez, recebem a Bolívia, no Monumental de Núñez, em Buenos Aires.