O atacante colombiano Miguel Borja, que atualmente está no River Plate, está sendo investigado por violência física contra seus dois filhos, de sete e oito anos. Segundo o jornal "Olé", a denúncia foi feita pela diretoria do colégio onde as crianças estudam após ouvir queixas dos menores.
De acordo com o diário, o filho mais novo do centroavante teria dito à professora do segundo que sofria violência física e que "quando se portavam mal, tanto ele como o irmão eram agredidos pelos pais com um cinto nas pernas". Ele contou com o apoio de seu irmão mais velho.
A diretora da escola, Valeria Gulosa, prestou depoimento e disse que o menino foi repreendido pela escola por seu comportamento e, isso fez ele chorar e pedir para que não chamasse seu pai. A denúncia foi encaminhada ao Ministério Público do país.
Depois de investigações preliminares e depoimentos do atacante e de sua esposa, Linda, a polícia não encontrou indícios de violência sofrida pelos meninos na casa de Borja. No entanto, o Ministério Público da Argentina continuará sua investigação sobre o caso e poderá ouvir testemunhas.
Borja deseja processar a escola
O atacante prestou depoimento com sua esposa, Linda. O casal afirmou que seus filhos não foram alvos de qualquer tipo de violência física em casa. Segundo o jornal "Olé", o centroavante vai processar o colégio Instituto Grilli de Canning por falsas denúncias.
Miguel Borja, de 31 anos, está no River Plate desde 2022. Ele começou a se destacar em sua passagem pelo Atlético Nacional em 2016 e ajudou a equipe de Medellín a conquistar a Libertadores daquele ano, marcando gols decisivos. Depois disso, passou por Palmeiras, entre 2017 e 2021, e pelo Grêmio, em 2021. Atualmente, ele tem sido nome frequente nas convocações de Nestor Lorenzo para a seleção da Colômbia.