Confira os principais times de Israel

O futebol de Israel conta com quatro equipes tradicionais que já disputaram a Liga dos Campeões da UEFA e conquistaram a Liga dos Campeões da Ásia

28 dez 2024 - 01h21
(atualizado às 01h57)
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Foto: Divulgação / The Israel Football Association / Esporte News Mundo

As primeiras equipes israelenses surgiram nos subúrbios de Tel Aviv e Jaffa no começo do século XX, sendo através delas que o futebol se espalhou em Israel e na Palestina. A prática do esporte contou com o apoio de imigrantes europeus e, em 1912, ocorreu o primeiro jogo entre o Maccabi Rehovot e um time misto formado pelo Maccabi Jaffa e o Rishon Le Zion, que mais tarde se tornaria o Maccabi Tel Aviv. O campeonato israelense foi criado em 1931, sob o domínio do Mandato Britânico, que perdurou até 1947.

Vale sempre destacar que Israel fica na Ásia e foi um membro ativo da Confederação Asiática de Futebol (AFC) desde 1956. Em 1964, o país conquistou a Taça da Ásia, sediada em Israel. No entanto, deixou a AFC em 1974 devido a questões políticas. Desde 1991, Israel tem participado regularmente de competições europeias e, após um processo cuidadoso, a Federação Israelita de Futebol tornou-se membro pleno da UEFA em 1994.

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Confira as principais equipes de Israel

Maccabi Tel Aviv

Foto: Esporte News Mundo

(Foto: Divulgação / Maccabi Tel Aviv)

Principal time do país, o Maccabi Tel Aviv é o maior vencedor do campeonato local e das copas. Fundada em 1906, a equipe é considerada a mais antiga em atividade no país.

O Maccabi Tel Aviv tem 25 títulos do Campeonato Israelense, 19 títulos da Copa de Israel, 10 títulos da Copa da Liga Toto, 7 títulos da Supercopa de Israel, além de duas Ligas dos Campeões da Ásia, conquistadas em 1969 e 1971.

A equipe joga frequentemente as primeiras fases da Liga dos Campeões, mas só conseguiu avançar à fase de grupos em duas oportunidades: em 2004/2005 e 2015/2016.

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Maccabi Haifa

Foto: Esporte News Mundo

(Foto: Divulgação / Maccabi Haifa)

Ao lado do Maccabi Tel Aviv, o Maccabi Haifa é uma das principais equipes de Israel. Fundado em 1913, o Maccabi Haifa já faturou 15 campeonatos locais, 6 Copas de Israel, 6 Copas da Liga Toto e 6 Supercopas.

Curiosamente, é a equipe israelense com mais participações nas fases de grupos da Liga dos Campeões. O Maccabi Haifa disputou a fase de grupos em três ocasiões: 2002/2003, 2009/2010 e 2022/2023.

Hapoel Tel Aviv

Foto: Esporte News Mundo

(Foto: Divulgação / Hapoel Tel Aviv)

Um dos times mais tradicionais e vitoriosos, o Hapoel Tel Aviv atualmente está na segunda divisão, mas sua rica história permanece. A equipe tem 14 títulos do Campeonato Israelense, 9 Copas de Israel, 1 título da Copa da Liga Toto e 4 Supercopas. Foi também a primeira a conquistar a Liga dos Campeões da Ásia, na estreia da competição, em 1967.

O Hapoel Tel Aviv participou da fase de grupos da Liga dos Campeões apenas uma vez, na temporada 2010/2011.

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Beitar Jerusalém

Foto: Esporte News Mundo

(Foto: Divulgação / Beitar Jerusalém)

Embora considerado abaixo dos três times citados acima, o Beitar Jerusalém é uma das equipes mais ricas do país, por estar na região central. O clube tem apenas 6 títulos do Campeonato Israelense, 8 Copas de Israel e 4 Copas da Liga Toto.

O Beitar Jerusalém ficou marcado na história por se autodenominar como o "clube mais racista do mundo", devido à recusa em contratar jogadores de origem árabe. O clube gerou grande repercussão em 2013 ao contratar os jogadores Dzhabrail Kadiyev e Zaur Sadayev, da Chechênia, uma região autônoma no sul da Rússia. A contratação dos dois gerou polêmica, não pela qualidade esportiva, mas devido às suas crenças religiosas, uma vez que ambos são muçulmanos, o que gerou grande descontentamento entre a torcida, majoritariamente composta por judeus ortodoxos. A maior torcida organizada do clube fez um boicote, que atingiu seu ápice quando Sadayev marcou o único gol de sua passagem pela equipe e, naquele momento, os torcedores abandonaram o estádio. Embora a reação negativa não tenha sido a maioria, ela reforçou a imagem do Beitar como "o clube mais racista do mundo", segundo alguns críticos.

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