O mundo do futebol conheceu seu novo Bola de Ouro nesta segunda-feira (28). Trata-se do espanhol Rodri, do Manchester City, que desbancou Vini Jr e ficou com o troféu. No entanto, o Real Madrid se mostrou insatisfeito com o resultado e sequer mandou seu elenco para o evento em Paris.
Dessa forma, a posição do clube merengue evidencia um conflito com a Uefa que vai muito além da discordância do resultado da premiação. Uma briga política que explodiu em abril de 2021, quando Florentino Pérez, presidente do Real, liderou a fundação da Superliga Europeia.
O foco era criar uma oposição à Champions League, o que abalou de vez a relação do clube espanhol com a maior entidade do futebol europeu. Antes da entrega da Bola de Ouro, Vini Jr despontou como favorito, e o jornal "Marca" adiantou que tanto o brasileiro quanto o Real tinham certeza da vitória.
No entanto, tudo mudou quando horas antes surgiu a informação de que os representantes do Real Madrid não viajaram a Paris e acharam "falta de respeito" o resultado (vazado antes mesmo do evento acontecer).
"Se os critérios do prêmio não proclamam Vinicius ganhador, esses mesmos critérios devem proclamar Carvajal ganhador. Como não foi assim, é óbvio que a Bola de Ouro/UEFA não respeita o Real Madrid. E o Real Madrid não está onde não é respeitado", disse o clube, em posição oficial enviada à imprensa.
O clube conquistou dois prêmios na cerimônia, porém ninguém esteve presente para recebê-los. Carlo Ancelotti ganhou como melhor técnico no futebol masculino, e o próprio time merengue venceu na categoria de clube no futebol masculino. O boicote surpreendeu os organizadores.
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