Neymar idolatra Messi, que não ama o técnico Maurício Pochettino, que gosta de Mbappé, que está contrariado com Neymar. Uma adaptação do poema 'Quadrilha', de Carlos Drummond de Andrade, encaixa-se no momento atual do PSG. Lá, uma guerra de vaidades começa a ganhar corpo, ameaçando o alto investimento do clube no futebol.
O poema famoso de Drummond, publicado em 1930, começa assim: “João amava Teresa que amava Raimundo que amava Maria que amava Joaquim que amava Lili que não amava ninguém”. Aborda as dificuldades e os desencontros da relação amorosa, a solidão que impede o estreitamento de laços, etc.
No PSG, Mbappé já protestou contra um suposto boicote de Neymar, que o estaria ignorando em campo. Enquanto se derrete em declarações pró-Messi, o jogador brasileiro vai se afastando do colega mais jovem.
Já Messi, ao ser substituído em partida contra o Lyon, duas semanas atrás, recusou o aperto de mãos de Pochettino, que tentou em vão cumprimentá-lo. As câmeras flagraram o incidente e a expressão fechada do craque argentino.
Há quem aposte no sucesso do PSG com o trio de ouro. Essa é a percepção de muita gente. Há também quem considere um risco para o clube juntar tanta vaidade na Cidade Luz.