O embate entre o atacante Kylian Mbappé e o Paris Saint-Germain ganhou novos desdobramentos depois que a imprensa francesa divulgou o conteúdo de uma carta enviada pela diretoria do clube ao jogador. No documento, o time aponta que, caso Mbappé saia de graça em 2024, a perda de receita acarretará em uma série de problemas, entre eles, a demissão de funcionários.
A carta enviada ao jogador na última sexta-feira, 4, aponta que o PSG também terá de vender outros jogadores e rever a política de integração da equipe principal para jovens treinados nas categorias de base, caso Mbappé cumpra seu contrato e saia sem custo em junho de 2024, conforme divulgado pelo jornal francês L'Équipe.
Compromissado com o clube francês até o próximo ano, Mbappé já deixou clara a intenção de cumprir o contrato até o final. O PSG, por sua vez, planeja vender o jogador nesta janela de transferência.
O atacante está na mira do Real Madrid, da Espanha, em um acordo estipulado em 160 milhões de euros, cerca de R$ 860 milhões, na cotação atual. Contudo, o clube espanhol não pode negociar com Mbappé sem autorização do PSG, segundo a legislação da Fifa.
Temendo perder o atacante de graça, o PSG ofereceu Mbappé por 200 milhões de euros. O Al-Hilal, da Arábia Saudita, chegou a oferecer $ 300 milhões, cerca de R$ 1,5 bilhão, mas teve a proposta recusada pelo atacante.
Mesmo a proposta de compra mais cara da história do futebol não foi suficiente para convencer o atacante a jogar no Oriente Médio. Pessoas próximas a Mbappé disseram que o capitão do PSG sequer chegou a cogitar jogar no futebol árabe e deseja permanecer na Europa.
Cortado da lista de amistosos da pré-temporada no Japão, Mbappé e PSG vivem um momento conflituoso após ele avisar que não renovaria seu contrato, que dura até junho de 2024. O clube quer que o jogador renove ou aceite uma transferência, para que ele não saia sem custos ao término do contrato. Já Mbappé quer finalizar o ciclo com a camisa do Paris Saint-Germain.