Quando a temporada de clubes acabou, Vini Jr era praticamente unanimidade para o prêmio Bola de Ouro. Existia a ressalva para os destaques da Copa América e na Eurocopa, é claro, mas ninguém esperava que o camisa 7 fizesse uma campanha tão fraca com a Seleção Brasileira ao ponto de ameaçar o seu status de melhor do mundo. Porém, o craque do Real Madrid e ficou longe de ser o líder que a seleção pentacampeã precisa.
Ansioso para mostrar que é capaz de assumir o protagonismo, Vini Jr só conseguiu se destacar na vitória contra a fraca seleção do Paraguai, tomou um cartão bobo contra a Colômbia e acabou suspenso do duelo contra o Uruguai pelas quartas de final. Da arquibancada, ele viu o Brasil ser eliminado nos pênaltis e voltar para casa com uma única vitória em quatro jogos.
Do outro lado do oceano, Jude Bellingham tentava liderar uma cambaleante Inglaterra rumo ao inédito título da Eurocopa. O camisa 10 inglês, companheiro de Vini no Real, não fez um torneio brilhante, mas mostrou as suas credenciais ao marcar, de bicicleta, um gol salvador nas oitavas de final.
Na decisão deste domingo, a Inglaterra jogava para acabar com o incômodo jejum de 58 anos sem taças, mas também para colocar Bellingham mais perto de Vini Jr. Porém, a grande estrela da competição acabou com os planos ingleses. Lamine Yamal, que completou 17 anos no sábado, 13, foi o grande nome desta Eurocopa. A joia espanhola bateu inúmeros recordes, superando até Pelé em precocidade em uma final de futebol internacional, e foi peça importante na vitória espanhola por 2 a 1 na decisão.
O brilho de Yamal deve fazer com que a temporada de clube seja mais decisiva na eleição da Bola de Ouro, da revista France Football, e do prêmio The Best, da Fifa. Porém, o prodígio do Barcelona já manda um recado para os rivais: vai estar na briga pelos próximos títulos individuais. O jovem parece ser esses talentos geracionais, que se nada atrapalhar, vai empilhas taças. Porém, por ora, ele foi um bom aliado de Vini Jr.