O atleta Rafa Mir, do Valencia, havia sido acusado de agressão sexual na Espanha. O centroavante foi denunciado por duas mulheres junto a seu amigo, Pablo Jara (ex-jogador do Alcantarilla), no dia 2 de setembro, e passou duas noites detido pela Guarda Civil.
Após julgamento, ambos foram colocados em liberdade provisória, já que nenhuma das partes do procedimento solicitou prisão preventiva. Porém, Rafa perdeu seu passaporte, foi proibido de deixar o território espanhol, e precisará manter uma distância de pelo menos 500 metros das duas vítimas da agressão.
A diretoria do Valencia deu alguns dias de descanso para o jogador, esperando a diminuição do ruído midiático, e tomou uma decisão sobre seu futuro. Após reuniões entre os capitães da equipe, o treinador Rúben Baraja, a presidente Lay Hoon Chan e o acionista Peter Lim, foi definido que Mir seguirá no elenco dos Morcegos e não será devolvido ao Sevilla, já que está emprestado.
Porém, o camisa 11 não passará impune e sofrerá duas sanções por parte de seu clube. Mesmo voltando a treinar nesta segunda-feira, ficará fora dos relacionados pelos próximos dois jogos e precisará pagar uma multa econômica de valor não divulgado.
Comprado pelo Sevilla junto ao Wolverhampton em agosto de 2021, Rafa Mir marcou 24 gols e contribuiu com duas assistências pelos Palanganas em três anos, antes do empréstimo ao Valencia, time que defendeu no começo de sua carreira. O bom desempenho chegou a lhe render um interesse do Atlético de Madrid, que não se transformou em compra. Na temporada atual, ainda não balançou as redes, mas deu passe para o gol de Diego López na derrota para o Celta de Vigo por 3 a 1, pelo Campeonato Espanhol.