O homem acusado de roubar em fevereiro de 2019 relógios e joias avaliados em 500 mil euros (R$ 3,2 milhões) da casa do lateral Daniel Alves, na França, na época em que o jogador defendia o Paris Saint-Germain, foi condenado a dois anos de prisão, com apenas um deles a cumprir, sentenciou o Tribunal de Nanterre. As informações foram divulgada pelo jornal francês Le Parisien.
Naquela ocasião, Daniel Alves, hoje no São Paulo, estava em campo em um duelo do PSG contra o Montpellier, quando o ladrão invadiu seu duplex em Neuilly-sur-Seine, comuna localizada às margens do Rio Sena, nos arredores de Paris.
O condenado, identificado como Bilel F., garantiu que, embora tenha invadido a casa do atleta com a intenção de roubar, seu plano não saiu como tinha previsto. Ao chegar no local, de acordo com seu relato, ele encontrou dois outros intrusos, que a princípio confundiu com agentes de segurança, e disse que saiu do lugar sem levar nada, só uma bicicleta que foi usada para fugir "o mais rápido possível".
"Um entregador me deu o endereço (de Daniel Alves). Fui lá, subi dois portões e entrei por uma janela que estava aberta. Já havia mais dois homens na sala. Me assustei e saí sem levar nada. Tudo que levei foi uma bicicleta que estava do lado de fora", afirmou Bilel.
A investigação aberta sobre o caso não corroborou o versão de Bilel em razão de seu histórico, já que no final de 2018 também havia participado de outro assalto às residências de dois outros jogadores do PSG: o zagueiro brasileiro Thiago Silva e o atacante alemão naturalizado camaronês Eric Choupo-Moting.