Depois de longos dois dias, a Conmebol enfim decidiu por excluir o Boca Juniors da edição 2015 da Copa Libertadores por conta da agressão com um composto químico usado no gás de pimenta contra jogadores do River Plate no intervalo do clássico ocorrido na última quinta-feira, em La Bombonera. O clube ainda terá que jogar quatro partidas sem torcida quando retornar a uma competição sul-americana. Ficou barato?
Esta é a opinião da imprensa argentina, que considera que o time de Buenos Aires poderia ter recebido punição ainda maior. "Barato, baratíssimo para o Boca", escreveu o Diário Olé em seu site. A opinião do La Nación é parecida, ainda que mais branda: "a sanção não foi dura".
"Se pensou em uma punição muito mais dura, é certo, mas em todo o momento contamos com a colaboração do clube, que cumpriu com todas as normas de segurança e que identificou as pessoas que, supostamente, participaram dos incidentes. Foi uma sanção inédita porque nunca se havia eliminado uma equipe de uma competição internacional", afirmou o uruguaio Adrián Leiza, membro do tribunal disciplinário da Conmebol.
Para o Boca, porém, a pena não foi correta. O presidente do clube, Daniel Angelici, esteve em Assunção para acompanhar a decisão na sede da Conmebol e avisou que pretende recorrer da punição que permitiu ao River Plate enfrentar o Cruzeiro nas quartas de final. "Vamos apelar da sanção. Não estou de acordo com o que aconteceu. Deveríamos jogar os 45 minutos que faltaram", disse o dirigente.