O fiscal geral da Polícia Militar de Buenos Aires, Martin Ocampo, garantiu que os portões da Bombonera ficarão fechados até que as investigações sobre o acontecido na última quinta-feira sejam encerradas. A confusão gerada pela torcida xeneize durante o clássico argentino, pela Copa Libertadores, segue repercutindo mesmo após a Conmebol anunciar a eliminação do Boca Juniors.
"O estádio seguirá fechado até que os peritos finalizem seus trabalhos. Nas próximas horas, inclusive, será feita uma inspeção no gramado da Bombonera, mas em um primeiro momento não será feito o fechamento definitivo da construção", falou Ocampo, que é amigo pessoal de Daniel Angelici, presidente do Boca Juniors, segundo a reportagem do Diário Registrado.
Ex-deputado pelo partido republicano argentino, PRO, Ocampo explicou como a ação da torcida do Boca foi enquadrada pelas autoridades judiciais. "Dois casos foram abertos: um nacional, pela agressão dos jogadores, e o da cidade, pelas contravenções da torcida que afetaram as dependências do estádio e a saída dos jogadores do campo, além da entrada de muitos torcedores que não tinham permissão para ir ao estádio", falou.
Encarregado pelo poder judiciário argentino para investigar não só a barbárie protagonizada pela torcida do Boca Juniors, como a entrada dos drones, Ocampo defende que o futebol tem que acontecer sem torcida. "Para mim o futebol tem que ser jogado sem público. As disputas entre as torcidas são focadas em elementos que acontecem no estádio. Não parece justo que, com os problemas que temos na Argentina, tenhamos que dispor de mil policiais para que um evento esportivo aconteça", protestou.
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O clássico entre Boca Juniors e River Plate, pelas oitavas de final da Copa Libertadores, tinha tudo para ser um grande jogo, mas se tornou um fiasco, atrapalhado por spray de pimenta, drone e outros fatos lamentáveis. Ponzio (dir.) foi um dos jogadores que mais sentiu dor por causa do spray de pimenta
Foto: Natacha Pisarenko
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Problemas ocasionados pelos torcedores do Boca foram os responsáveis pelo adiamento do jogo
Foto: Ivan Fernandez
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Jogadores buscaram alívio com água, mas demoraram para se recuperar
Foto: Juan Mabromata
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Após o intervalo, jogadores do River voltaram com ardência nos olhos e no nariz, além de manchas vermelhas nas camisetas e no corpo
Foto: Natacha Pisarenko
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Presidente do River, Rodolfo D'Onofrio entrou em campo para discutir a situação
Foto: Alejandro Pagni
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Cavenaghi deixa o campo protegido pelos escudos da polícia
Foto: Iván Fernández
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Delegado da Conmebol, Roger Bello (centro) conversa com o árbitro do duelo, Dario Herrera
Foto: Victor R. Caivano
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Técnico do River, Marcelo Gallardo teve bastante dificuldade para deixar o campo do Boca
Foto: Natacha Pisarenko
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Primeiro tempo do jogo terminou 0 a 0, com muitas faltas e brigas dos jogadores em campo
Foto: David Fernandez
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A festa da torcida do Boca até começou bonita
Foto: Marcos Brindicci
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A brincadeira do "fantasma da Série B" é comum na Argentina desde 2011
Foto: David Fernandez
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Drone voou perto da torcida e até do gramado
Foto: Ivan Fernandez
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Driussi usa toalha para tentar aliviar sensação deixada pelo gás
Foto: David Fernandez
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Martinez e outros jogadores do River ficaram com dificuldades para abrir os olhos após o intervalo
Foto: David Fernandez
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Ponzio mostra no rosto o estado que os atletas do River ficaram após gás de pimenta
Foto: Juan Mabromata
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Drone do "Fantasma de la B" apareceu no pior momento possível