Polícia diz que Bombonera ficará fechada até fim de perícia

17 mai 2015 - 14h42
(atualizado às 16h30)

O fiscal geral da Polícia Militar de Buenos Aires, Martin Ocampo, garantiu que os portões da Bombonera ficarão fechados até que as investigações sobre o acontecido na última quinta-feira sejam encerradas. A confusão gerada pela torcida xeneize durante o clássico argentino, pela Copa Libertadores, segue repercutindo mesmo após a Conmebol anunciar a eliminação do Boca Juniors.

"O estádio seguirá fechado até que os peritos finalizem seus trabalhos. Nas próximas horas, inclusive, será feita uma inspeção no gramado da Bombonera, mas em um primeiro momento não será feito o fechamento definitivo da construção", falou Ocampo, que é amigo pessoal de Daniel Angelici, presidente do Boca Juniors, segundo a reportagem do Diário Registrado.

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Ex-deputado pelo partido republicano argentino, PRO, Ocampo explicou como a ação da torcida do Boca foi enquadrada pelas autoridades judiciais. "Dois casos foram abertos: um nacional, pela agressão dos jogadores, e o da cidade, pelas contravenções da torcida que afetaram as dependências do estádio e a saída dos jogadores do campo, além da entrada de muitos torcedores que não tinham permissão para ir ao estádio", falou.

Encarregado pelo poder judiciário argentino para investigar não só a barbárie protagonizada pela torcida do Boca Juniors, como a entrada dos drones, Ocampo defende que o futebol tem que acontecer sem torcida. "Para mim o futebol tem que ser jogado sem público. As disputas entre as torcidas são focadas em elementos que acontecem no estádio. Não parece justo que, com os problemas que temos na Argentina, tenhamos que dispor de mil policiais para que um evento esportivo aconteça", protestou.

Foto: Alejandro Pagni / AFP
Gazeta Esportiva
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