As autoridades uruguaias já foram avisadas por seus pares brasileiros que palmeirenses e flamenguistas estão planejando confrontos em diferentes locais de Montevidéu no período da decisão da Libertadores, que vai se dar em 27 de novembro, naquela capital, entre o time paulista e o carioca. Mais do que isso, já sabem que alguns deles pretendem ir armados para o jogo que definirá o campeão da competição.
As ameaças de um tumulto generalizado no dia da final da Libertadores estão na pauta da Polícia Especial do Uruguai.
As provocações e promessas de um distúrbio em Montevidéu, e nos acessos à cidade, já vêm sendo feitas há pelo menos duas semanas, alimentadas por lideranças de torcidas organizadas de Palmeiras e Flamengo.
Essas pessoas têm utilizado as redes sociais para fomentar o clima de guerra fora de campo antes e após o jogo, e algumas delas orientam seus seguidores a levar armas para a viagem, a fim de não ficar em desvantagem nos embates com os adversários.
O Terra teve acesso a uma troca de mensagens, num grupo privado do Whatsapp, entre rubro-negros dispostos a brigar com os rivais no Uruguai. Em dado momento de uma conversa travada no domingo (24), um deles reforçava para os demais: "Lembrando, não podemos ir na mão. Eles (palmeirenses) vão levar um arsenal."
Para tentar frear o ímpeto desses grupos, as diretorias de Palmeiras e Flamengo já se comprometeram a realizar ações para que a decisão se dê sem o registro de casos de violência. Essas campanhas publicitárias devem começar a ser divulgadas até a primeira quinzena de novembro.
O público aguardado no Estádio Centenário de Montevidéu na disputa do título da Libertadores é de aproximadamente 45 mil pessoas.