Se a Libertadores de 2022 terminasse hoje, Rafael Navarro seria o seu principal goleador e ficaria à frente dos artilheiros de cinco edições da competição. Com os seis gols marcados em apenas dois jogos, também se juntaria aos que mais fizeram gols em outras seis disputas de Libertadores, realizada pela primeira vez em 1960.
Em 1961, o artilheiro foi Osvaldo Panzutto, do Santa Fé, que marcou quatro gols. Em 1977, Néstor Scotta, do Deportivo Cáli, ocupou o posto, com cinco gols, assim como Arnoldo Iguarán, do Millonarios, em 1988.
Já em 2006, nada menos que 14 jogadores dividiram o primeiro lugar como goleadores, também com cinco gols. Entre eles estavam Aloísio, do São Paulo, Fernandão, do Internacional, Marcinho e Washington, do Palmeiras, e Nilmar, do Corinthians.
Por fim, em 2014, Julio dos Santos, do Cerro Porteño, e Nicolás Olivera, do Defensor Sporting, terminaram como os artilheiros, do mesmo modo, com cinco gols.
Rafael Navarro pode conquistar outro feito se mantiver o ritmo: o de superar em número de gols os demais ex-jogadores do Palmeiras que foram artilheiros da Libertadores. Em 1968, Tupãzinho ficou no topo, com 11 gols. Em 2001, Lopes selou a liderança com nove gols e em 2018, Miguel Borja, também com nove, dividiu a artilharia com Morelo, do Santa Fé.