Neymar mais uma vez sobressaiu em jogo da Seleção Brasileira. Pelo que fez em campo e fora dele. Com a bola, partiu para cima dos adversários, driblou, criou lances de perigo e acabou marcando um gol na vitória sobre o Peru por 2 a 0, nessa quinta (9), na Arena Pernambuco. Depois, em rápida entrevista à TV Globo, recorreu a um mimimi para se dizer vítima de perseguição “de todos” da imprensa.
“Não sei mais o que faço com essa camisa para a galera respeitar o Neymar. Isso vem há muito tempo, de vocês repórteres, comentaristas e outros também. Às vezes nem gosto mais de falar em entrevistas, mas em momentos importantes venho dar meu parecer”, desabafou.
O craque ficou contrariado com críticas recebidas por causa de sua forma física na partida contra o Chile, na semana passada, em que errou quase tudo e não foi nem sombra do que costuma ser. Mas sua reclamação não se limita a esse episódio. Ele se considera alvo constante de jornalistas, sem reconhecer, no entanto, que na maioria das vezes dá motivos para isso.
Certamente vai ficar irritado, por exemplo, se ler ou ouvir da imprensa que nessa quinta, ao levar mais um cartão amarelo por descontrole, aproximou-se de quebrar o recorde que pertence a Cafu, como o jogador da Seleção Brasileira que mais vezes recebeu a punição atuando pela equipe. O ex-lateral colecionou 29 cartões amarelos em 149 partidas. Neymar agora soma 26, em 113 jogos.
Por causa desse cartão, vai desfalcar o time no próximo compromisso pelas eliminatórias do Mundial do Catar - em outubro, contra a Venezuela.