São 12 gols até o momento em 2021: sete pelo PSG e cinco pela Seleção brasileira. Marca muito aquém da que costuma atingir a cada temporada. Mas quanto ao número de polêmicas em que esteve envolvido neste ano, Neymar não tem do que reclamar. Foram 15 ao todo.
A última envolveu a atriz Patrícia Pillar, que o criticou por ter falado em bater o recorde de gols de Pelé na Seleção, durante rápida entrevista à TV Globo no domingo (12), deixando em segundo plano a internação do maior jogador de futebol da história - está na UTI de um hospital de São Paulo, onde retirou um tumor no cólon em 4 de setembro.
Neymar ironizou a posição da atriz e travou com ela um embate pelas redes sociais.
Desde a virada do ano, com a festa de réveillon que promoveu em um condomínio de Mangaratiba, litoral sul do Rio, Neymar tem se destacado por suas incursões no mundo das intrigas, muitas delas protagonizadas por ele mesmo.
Foi expulso pelo PSG em jogo com o Lille em abril e, na sequência, ao levar cartão amarelo contra o Montpellier, pela semifinal da Copa da França, tuitou mensagem na qual afrontava o “cara que faz a regra de cartões da França”.
No meio de um imbróglio entre PSG e CBF para a sua liberação a fim de disputar a Copa América e a Olimpíada de Tóquio, a corda ficou do lado do clube e ele só foi cedido para a competição sul-americana. Nela, quase trocou tapas com Borja, assim que encerrada a vitória do Brasil por 2 a 1 sobre a Colômbia, em 23 de junho.
Em julho, de férias no País, promoveu festa em sua mansão no Guarujá com seus “parças” e muitas convidadas. Não houve registro de fotos, pois os celulares foram recolhidos à entrada, mas a aglomeração em tempos de pandemia foi atestada por quem esteve lá.
Poucos dias atrás, após péssima atuação na partida entre Brasil e Chile, em Santiago, rebateu críticas de que teria exagerado nas férias, e por isso estaria fora de forma, segundo a imprensa francesa, e se defendeu com uma publicação indelicada.
“Jogamos bem? Não! Ganhamos? Sim! Então f...-se. Segue o baile.”
No jogo seguinte, contra o Peru, mostrou a barriga, satirizando a alcunha de gordinho. Neste confronto, em que fez um gol, por pouco não foi expulso – ficou só com o cartão amarelo ao agredir um adversário com um tapa no rosto.
Na entrevista em que mencionou o recorde a ser superado de Pelé, disse que é perseguido pela imprensa, “repórteres e comentaristas”, e que não sabe mais o que fazer para ser respeitado.
Antes, a imprensa da Espanha publicara vários artigos nos quais mostrava o custo altíssimo do PSG para manter Neymar, incluindo a quantia de 540 euros mensais, para que ele seja cortês, pontual, amável e esteja sempre à disposição dos torcedores do clube.
Nada mais contundente, porém, do que a postagem de uma foto sua, no Instagram, em que ele cobria o símbolo da Nike com emojis, durante atividade da Seleção em Teresópolis, em maio, desafiando a CBF, que nada fez.
Neymar tomou a atitude em represália à Nike, que rompeu o contrato com o jogador, alegando que ele não contribuiu para esclarecer denúncia de que teria tentado abusar sexualmente uma funcionária da empresa. O número 10 da Seleção nega o crime.
Por conta dessa rusga, Neymar aproveitou comemoração do gol de Lucas Paquetá, em Brasil 1 x 0 Peru, no início de julho, pela Copa América, para levantar a camisa e deixar à mostra a marca da Puma na sua cueca – a empresa passou a ser sua patrocinadora depois da ruptura com a Nike.