Que torcedores de futebol entrem em choque dentro ou fora dos estádios, às vezes com desfechos trágicos, já sabemos (e lamentamos). Que jogadores troquem tapas e pontapés em campo, inconformados com provocações ou simplesmente por que não sabem perder, também já sabemos (e do mesmo modo lamentamos).
Mas o que dizer de um pai, padrasto, tio, avô, contrariado com a derrota de seu time, que invade o campo para agredir jogadores da equipe adversária com uma criança no colo? O que passa pela cabeça de uma pessoa que age assim? Foi isso que se deu tão logo terminou Internacional x Caxias, nesse domingo, no Beira-Rio, pelo Campeonato Gaúcho.
Um cidadão, com a camisa do Inter, e com uma menina em pânico no colo, invadiu o gramado, correu para o meio dos jogadores do Caxias e desferiu um pontapé, por trás, nas pernas de um deles. Rapidamente, seguranças do Inter contiveram o agressor e os próprios atletas do Caxias, envolvidos no episódio, tiveram o bom senso de não revidar.
Imaginem, se num ato de defesa por reflexo, o agredido se volta desferindo um soco no invasor e o golpe atinge a criança? Uma situação que não seria tão improvável assim. A menina, que deve ter 4 anos no máximo, correu sério risco, até de morte, por causa da estupidez de seu (ir) responsável.
Longe de querer aqui exercer o papel de juiz e sentenciar. Mas, a indignação clama por justiça o mais rápido possível. Que esse ... (deixo aqui o espaço para o leitor pensar no adjetivo que quiser) seja julgado, condenado e preso!
Ou, uma vez detectado pela psiquiatria que sofre de problema mais grave, que entre logo em tratamento, afastado do convívio com a sociedade até se recuperar.