O 15° título do Real Madrid na Liga dos Campeões da Europa deixa Vini Jr. mais perto de ser eleito o melhor jogador do mundo. O garoto de São Gonçalo evoluiu muito desde que deixou o Flamengo para vestir a mais pesada camisa do planeta. E, sob o comando de Carlo Ancelotti, transformou-se no maior nome do clube espanhol.
Alvo de seguidas manifestações racistas em La Liga, Vini também mostrou o quanto amadureceu fora das quatro linhas. Tornou-se a principal voz do futebol a cobrar medidas para combater o odioso comportamento, e não só nos estádios da Espanha.
Agora, com a seleção brasileira, prepara-se para ser protagonista na Copa América. É fato que, com a ausência de Neymar, não há outro nome para dividir com ele os holofotes entre os convocados pelo técnico Dorival Júnior. Vini é a estrela da companhia e ponto.
Num esporte em que a grande maioria dos jogadores faz questão de se esconder de emitir opiniões e tomar posições sobre temas delicados ou polêmicos, ver o crescimento do craque do Real Madrid como pessoa é algo emocionante. Vini não foge da briga. Ao contrário, dá a cara e parte para cima, exatamente como faz nos gramados.
O prêmio de melhor do mundo, se vier, será um merecidíssimo reconhecimento ao que tem feito em campo. No entanto, ele nos mostra ainda mais do que isso. É craque na arte da vida, naquela em que é preciso matar um leão por dia. Desde menino, como aprendeu superando as enormes dificuldades em São Gonçalo. No talento e na coragem de Vini Jr., os marcadores e os racistas vão ficando para trás.
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