Já são seis anos de Tite no comando da Seleção Brasileira. Nesse período, ele conviveu com craques, jogadores de ponta do mundo todo e parece ter aprendido muita coisa boa com eles. Como bom driblador e quem sabe se antecipar às jogadas, Tite preferiu enaltecer Pedro Raul, atacante do Goiás, ao ser indagado sobre as chances de Pedro, do Flamengo, figurar na lista dos convocados para o Mundial do Catar.
“Vejam o Pedro Raul, artilheiro do Goiás, um clube com muito menos investimento que outros tantos. Esse rapaz vem jogando muito. Ou seja, temos observado tudo ao nosso redor, são vários jogadores em fase muito boa. É o nosso trabalho”, respondeu, quando repórteres queriam saber dele qual era a cotação de Pedro, do Flamengo, como eventual relacionado para a Copa do Mundo.
Pedro Raul tem 12 gols no Brasileirão, é o vice-artilheiro, atrás apenas de Cano, do Fluminense, com 13. O Goiás ocupa a 11ª posição na tabela.
Depois de driblar os jornalistas, com jogo de cintura, Tite falou sobre sua participação no Seminário de Combate ao Racismo e à Violência no Futebol, organizado pela CBF e que contou com a participação de muitos convidados na sede da entidade, no Rio.
“Estou aqui para ouvir, aprender e, a partir de então, dar o exemplo. O futebol tem importância muito grande por ser uma vitrine educacional. Defendo sim punição exemplar a esses casos de violência que temos visto”, declarou, antes de se dirigir para o auditório da CBF, local da abertura do evento.
