Putin quer segurança eficaz, mas não invasiva na Copa/2018

28 out 2014 - 15h20
(atualizado às 15h33)
<p>Vladimir Putin e Joseph Blatter reunidos em Moscou</p>
Vladimir Putin e Joseph Blatter reunidos em Moscou
Foto: Mikhail Klimentyev / Reuters

O presidente russo, Vladimir Putin, disse nesta terça-feira que a segurança na Copa do Mundo de 2018 será "eficaz, mas não invasiva", ressaltando aos chefes de segurança a necessidade de medidas sutis que não vão assustar os torcedores.

Em uma reunião entre representantes russos e da Fifa, Putin ganhou o apoio do presidente da entidade, Joseph Blatter, para a realização do Mundial na Rússia, apesar dos apelos de algumas autoridades ocidentais para transferi-lo para outro lugar por causa do papel de Moscou na Ucrânia.

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Putin pediu que os serviços de segurança trabalhem em conjunto para garantir que o torneio, que será realizado em 12 estádios em 11 cidades russas, a um custo de 15,6 bilhões de dólares, ocorra sem problemas.

"Aqui deve haver uma cooperação completa, coordenação de trabalho de todos os serviços e departamentos. Deve ser marcado por responsabilidade pessoal", disse Putin em uma reunião com funcionários russos, regionais e da Fifa.

"As medidas de segurança devem ser eficazes, mas não invasivas, não excessivas", afirmou ele. "Sem criar problemas ou desconforto para jogadores e torcedores."

Apesar de ganhar o direito de sediar a Copa do Mundo, a Rússia tem enfrentado apelos para que a competição aconteça em outro local devido ao seu papel na crise ucraniana, e algumas autoridades ocidentais sugeriram um boicote. Mas Blatter disse que é impossível boicotar o futebol.

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"A Fifa apoia firmemente a realização deste campeonato na Rússia", disse o dirigente na mesma reunião.

Para Putin, a Copa do Mundo e os Jogos Olímpicos de Inverno ocorridos em fevereiro no país são projetos que visam mostrar como a Rússia se desenvolveu desde os tempos soviéticos rumo a um Estado moderno que merece um lugar entre as principais nações do mundo. No entanto, os Jogos Olímpicos de Inverno, em Sochi, foram marcados por corrupção e custos excessivos.

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