A vitória do Atlético-MG sobre o Cuiabá por 2 a 1, nesse domingo (24), realça ainda mais a frase do técnico do Flamengo, Renato Gaúcho, após a derrota do seu time para o Fluminense por 3 a 1, no sábado (23). “Quem tudo quer, nada tem”. Enfim, ele disse o que muitos já sabiam – que o Fla sob o seu o comando não está nem aí para o Brasileiro.
A diferença do líder Atlético para o Rubro-Negro é agora de 13 pontos. O Fla tem dois jogos a menos, é verdade, mas a forma como o time absorveu um certo desprezo de Renato pelo Brasileiro tem repercutido em campo, notadamente nos jogos da competição.
São muito tropeços e vários pontos que ficaram pelo caminho. Se o Flamengo de elenco milionário era candidato a vencer tudo o que disputava, como destacava sua diretoria, a chegada de Renato Gaúcho fez essa máxima ser revista. Valem a Copa do Brasil e principalmente a Libertadores. O resto é o resto.
Os desfalques de jogadores que agregam técnica e talento ao time não servem para atenuar a responsabilidade de Renato Gaúcho pela quase despedida precoce do Flamengo no Brasileiro. Se tiver uma arrancada nas rodadas finais, pode até superar o Atlético-MG, mas isso é uma tarefa cada vez mais improvável.