A realidade presente nos últimos dois anos fez diferença no momento da eleição desta segunda-feira, 9/12, no Flamengo. Orçamento e Centro de Treinamento de Europa, torcida imensa e fanática, elenco e Comissão Técnica milionários. Todos muito bem remunerados, e recebem em dia. Mas todos infelizes e inversamente proporcionais ao número de títulos que o clube conquistou - notadamente no futebol - nos últimos dois anos.
Reverter tal situação é o maior desafio para o triênio 2025-26-27. É a tarefa de Luiz Eduardo Baptista, escolhido presidente do Flamengo com 565 votos de diferença para Luiz Rodolfo Landim Machado, no total de 3.272 rubro-negros que compareceram à Gávea.
Para tal, é trabalho de BAP também, é claro, manter a estrutura econômica que arrancou o Flamengo da lama, construída e alimentada pelas duas administrações anteriores, e dar um fim ao eterno amadorismo ainda presente no clube, apesar do dinheiro. "Real Madrid, pode esperar, a tua hora vai chegar!". Que coisas - coisas mesmo - deste tipo não se repitam.
É provável que a derrota da situação também seja consequência da certeza que o grupo que dirigiu o clube entre 2019 e 2024 tinha da vitória. Assim como o pessoal de Landim não havia percebido com atenção que os adversários haviam crescido, como mostrou o Botafogo neste ano.
Cravar o que BAP vai fazer, por ora, é impossível, mas após dois meses já teremos a ideia de como o novo presidente pretende trabalhar.
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