O astro Ronaldinho Gaúcho e seu irmão Assis estão em prisão domiciliar no Paraguai, mas a situação segue complicada em função da acusação de utilização de passaportes falsos para a entrada no país. O Ministério Público paraguaio garante que está avançando nas investigações sobre os dois ex-jogadores.
"Foi uma situação muito relevante eles terem usado esses passaportes. Ambos já sabiam que os documentos estavam sendo confeccionados. Não houve surpresa", disse Marcelo Pecci, um dos fiscais do MP paraguaio, em entrevista à TV ABC Color.
As análises do telefone celular de Assis trouxeram informações preciosas sobre a investigação. "Encontramos pontos que nos deixaram em uma situação muito próxima da hipótese que estávamos investigando. Precisamos agora aprofundar esse trabalho", explicou Pecci.
Ronaldinho e Assis desembarcaram na cidade de Assunção no dia 4 de março, para realizar, segundo eles, eventos comerciais, promovidos pela empresária Dalia López. Eles ficaram presos 32 dias antes da liberação para permanecer no hotel em prisão domiciliar com o pagamento de uma fiança de mais de R$ 8 milhões.