Nesta quinta-feira (14), a Portuguesa teve um dos dias mais importantes de sua história. Isso porque o Conselho Deliberativo do clube aprovou a criação da Sociedade Anônima do Futebol (SAF) do clube. O aval para a proposta de R$ 1 bilhão por 80 das ações da Lusa para aquisição da SAF ocorreu no Salão Nobre do Estádio do Canindé, em São Paulo.
Assim que terminou a apresentação, Carlos Eduardo Pinto Ramos, presidente do Conselho, pediu para que ficassem de pé os conselheiros que fossem contrários ao projeto. Com a ausência de qualquer manifestação, o resultado favorável se deu por aclamação.
Ao somar o parecer favorável com ressalvas do Conselho de Orientação e Fiscalização da Lusa, na última quarta (13), resta apenas a última etapa para a concretização da mudança: a aprovação na assembleia geral de sócios.
Os investidores, Tauá Partners, XP Investimentos e Revee, aliás, almejam adotar um plano de recuperação judicial para a Lusa, com extensão de prazos e outras ações para os pagamentos da dívida.
Com a aprovação desta quinta, a Tauá se compromete a efetuar um aporte inicial de R$ 12 milhões, com destinação à contratação de jogadores e formação do plantel para o Campeonato Paulista de 2025, que terá início em janeiro.
Um segundo aporte de R$ 18 milhões ocorrerá durante a próxima temporada, além de um financiamento de R$ 120 milhões para a efetivação do projeto, cuja meta é devolver a Portuguesa à elite do futebol brasileiro em um período máximo de cinco anos. Atualmente, a Lusa disputa a Série D nacional.
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