Já há um tanto de ansiedade entre torcedores, comentaristas e jornalistas em geral sobre quem será o substituto de Tite na Seleção brasileira. Mas, voltando um pouquinho na história recente da equipe, pode-se constatar, por exemplo, que entre a saída de Felipão em 2002 e a contratação de Parreira para aquele novo ciclo houve uma espera de cinco meses.
O atual presidente da CBF, Ednaldo Rodrigues, deve anunciar o novo treinador em janeiro. Ele está avaliando nomes e a estrutura que deverá pautar a comissão técnica. O dirigente adota um estilo cauteloso e discreto em suas ações mais pontuais.
Em 2002, após a conquista do penta no Japão, Luiz Felipe Scolari comunicou seu desligamento à CBF. Teve até um jogo para sua despedida, um amistoso em Fortaleza no qual o Brasil perdeu para o Paraguai por 1 a 0, em agosto daquele ano.
Na oportunidade, o então presidente da CBF, Ricardo Teixeira, disse que não havia pressa para que se conhecesse o sucessor de Felipão. “Não há nenhuma restrição a ninguém para ocupar o cargo. Mas só anunciarei o técnico no ano que vem”, ele declarou.
Depois disso, a Seleção fez um amistoso em novembro, contra a Coreia do Sul, em que Zagallo foi convidado para dirigir o time como interino. A oficialização do nome de Carlos Alberto Parreira só veio em janeiro de 2003.