O mais pessimista dos vascaínos não poderia supor em 2009, quando o time disputou pela primeira vez a Segunda Divisão do Brasileiro, que o fato passaria a ser uma rotina para o clube. Com a derrota nessa quarta (10), para o Vitória, por 3 a 0, em São Januário, o Vasco não tem mais como buscar o acesso na atual edição da Série B. Ou seja, em 2022 vai continuar no segundo escalão do futebol nacional, no qual figurará pela quinta vez em 14 anos.
O primeiro revés se deu ao longo de 2008, quando a equipe contava com o zagueiro Jorge Luiz, o meia Madson e o atacante Edmundo, entre outros. Era o início da gestão de Roberto Dinamite na presidência do clube e a queda se confirmou na última rodada da Série A, em dezembro, num confronto exatamente contra o Vitória, no Rio, no qual os cariocas perderam por 2 a 0. Terminou a temporada em 18º lugar.
Em 2013, a nova queda veio associada à crise financeira e política do clube. Em campo, o time não se acertava e nem a troca de técnicos resolveu a situação – foram quatro naquele ano: Gaúcho, Paulo Autuori, Dorival Jr e Adilson Batista. Encerrou o Brasileiro mais uma vez em 18º, após uma despedida humilhante – goleado pelo Athletico-PR por 5 a 1 na Arena Joinville.
Em 2015, já com Nenê no time, o Vasco repetiu seu calvário e caiu na última rodada do Brasileiro, quando empatou com o Coritiba por 0 a 0, fora de casa. Naquela oportunidade, o presidente do clube, Eurico Miranda, dissera que se mudaria para a Sibéria se o Vasco fosse rebaixado. Não cumpriu a promessa. A 18ª posição se repetiu.
O restante da história é mais recente, com a péssima campanha em 2020, em que ficou no 17º lugar e foi obrigado a jogar a Série B de 2021. Agora, com seguidos tropeços, deixou escapar qualquer possibilidade de se classificar entre os quatro melhores e, por isso, vai permanecer na Segunda Divisão em 2022.