Stoichkov diz que Fifa é "maior máfia" que existe no esporte

12 jun 2015 - 15h50
(atualizado às 16h18)

O ex-jogador búlgaro Hristo Stoichkov disse nesta sexta-feira que a Fifa é uma organização criminosa, e garantiu que defende esta posição desde a única Copa do Mundo que disputou e que terminou como artilheiro.

Búlgaro já havia criticado entidade no passado
Búlgaro já havia criticado entidade no passado
Foto: Getty Images

"Eu disse, já em 1994, que é a maior máfia que existe no mundo esportivo", afirmou o antigo companheiro de Romário, no Barcelona, de acordo com informação veiculada pela emissora de televisão pública da Bulgária, a BNT.

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A artilharia pesada de Stoichkov não foi dirigida apenas à Fifa, mas também a confederação europeia, dirigente pelo francês Michel Platini.

"Não aceito que algumas pessoas estejam há 20 ou 30 anos na Fifa e na Uefa, e que não se possa substituí-los. Mudamos os jogadores, mudanos os técnicos, mas esta gente fica nos mesmos cargos nestas organizações", criticou o ex-atacante.

O búlgaro afirmou que Fifa e Uefa não promovem nenhuma contribuição ao futebol mundial, e que nunca consultaram os jogadores para tomarem decisões.

"Não vejo maneira de desarticular esta máfia. Prenderam sete pessoas, mas as demais 137 ainda seguem por aí", disparou.

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Ex-jogador foi colega de Romário no Barcelona
Foto: Getty Images

O artilheiro da Copa do Mundo de 1994 ainda garantiu não acreditar que um candidato fora do perfil de apoiador do presidente Joseph Blatter, como o português Luís Figo, por exemplo, que renunciou ao direito de concorrer no último pleito da Fifa.

Sobre um dos possíveis candidatos na eleição que deverá acontecer entre dezembro deste ano e fevereiro do próximo, o francês Michel Platini, Stoichkov afirmou não se tratar de alguém interessado em fazer evoluir o futebol do continentel.

"A ele, só interessa organizar o maior número de jogos possíveis na Liga dos Campeões e Liga Europa, para que haja mais clubes nestas competições e assim ganhar mais em direitos de transmissão", criticou.

Técnico desde 2004, quando assumiu a seleção búlgara, um ano após pendurar as chuteiras, o ex-atacante está desempregado há dois anos, desde que deixou o CSKA Sofia, que comandou por um mês.

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