Abel Ferreira é o contraponto, assim como foi seu conterrâneo português Jorge Jesus. O argentino Juan Pablo Vojvoda, do Fortaleza, também tem se destacado. Mas há uma safra de técnicos estrangeiros dirigindo grandes times nacionais que passa por situação muito delicada. Vítor Pereira, do Flamengo, parece encabeçar essa lista.
Ele tem a companhia de Luís Castro, do Botafogo, de Paulo Pezzolano, do Cruzeiro, e também de Antônio Oliveira, técnico do Coritiba. Esse quarteto corre o risco de ficar pelo meio do caminho durante o Brasileirão, que começa em abril. Isso se conseguirem chegar até lá em seus respectivos postos.
Pereira, Castro e Oliveira são portugueses. Pezzolano é uruguaio. Em comum, no momento, amargam críticas dos torcedores de seus clubes. Algumas mais pesadas se voltam contra o treinador do Flamengo, pelo fiasco do clube na temporada.
No Botafogo, Castro assumiu a culpa por resultados ruins recentes e pela eliminação precoce da equipe no Carioca. Isso não o livrou de protestos de alvinegros que exigem mudanças na comissão técnica.
Já Pezzolano tem um escudo chamado Ronaldo Fenômeno, o principal investidor do clube. Como o time vem fazendo campanha ruim neste início de ano, a torcida do Cruzeiro escolheu Ronaldo como alvo, mas a pontaria de alguns começa a mirar o uruguaio.
Com relação a Antônio Oliveira, ainda é cedo para se se prever sua ruptura com o Coritiba. Mas ele tem que estar atento para que seu time reaja o mais rápido possível. Ninguém lá pelo Couto Pereira digeriu a eliminação do Coritiba nas quartas de final do Paranaense, após dois confrontos com o Cascavel.
