Filho de "Pelé", astro ganês brinca: Brasil não me deu nada

21 jun 2014 - 07h09
(atualizado às 07h10)
Ayew herdou do pai o talento com a bola nos pés
Ayew herdou do pai o talento com a bola nos pés
Foto: Getty Images

Autor do gol de consolação de Gana na derrota por 2 a 1 para os Estados Unidos na primeira rodada da Copa do Mundo, André Ayew tem "pedigree" no futebol. O meia-atacante é filho de Abedi Pelé, considerado o maior jogador da história do país e campeão europeu com o Olympique de Marselha em 1993, além de ter dois irmãos profissionais: Ibrahim e Jordan, sendo que este último é seu companheiro de seleção em 2014.

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Apesar de o pai ter sido apelidado com o nome do Rei do Futebol, porém, Ayew não acha que o Brasil dará uma sorte especial a ele e à seleção de Gana no Mundial. O time africano precisa de um bom resultado diante da Alemanha neste sábado, às 16h, em Fortaleza, para não dar adeus precocemente às chances de avançar às oitavas de final.

"É minha primeira vez no Brasil, mas o Brasil ainda não me deu nada", brincou o jogador. "O que o Brasil pode me dar é a chance de avançar para a próxima fase, só isso. Mas acho que o Brasil é um bom País, e meu pai teve a sorte de ser nomeado em função de um grande jogador como esse".

Quem explica o apelido dado a Abedi é o atual técnico da seleção ganesa, James Kwesi Appiah, ex-lateral esquerdo e companheiro da lenda africana nos tempos de jogador. "Em Gana, tínhamos o costume de dar nomes brasileiros aos jogadores. Falo isso porque o pai de Ayew foi meu parceiro de time. Ele ganhou esse apelido porque ele pegava a bola, driblava todo mundo e fazia o gol", contou Appiah, entre risadas suas e de Ayew.

Abedi Pelé, pai de Ayew, foi um dos maiores jogadores africanos de todos os tempos e ganhou o apelido pela habilidade
Foto: Getty Images

Meia incisivo, que atua pelas pontas e veste a camisa 10 de Gana, Ayew é um dos titulares garantidos para o confronto diante dos alemães. O jogador poderá novamente atuar ao lado do irmão, mas Jordan corre o risco de ir para o banco para a entrada de Kevin-Prince Boateng no time. Seja com os laços de sangue em campo ou não, André afirmou que se sente orgulhoso pela representatividade da família no futebol.

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"É algo que está nos genes", disse. "Deus nos deu a chance de ser uma família do futebol, e tentamos usar esse dom o máximo que conseguimos. Meu pai jogou no mais alto nível e ganhou todos os troféus que podia ganhar. Só posso dizer que vamos morrer em campo e fazer qualquer coisa para deixar os ganenses orgulhosos".

Fonte: Terra
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