Não teve um final feliz a novela entre Grêmio e Pedro Caixinha. A direção não recebeu a resposta do treinador se aceitava a proposta, encerrou as negociações com o português e volta ao mercado para definir o profissional que comandará o time na próxima temporada.
A direção Tricolor aguardou a resposta do português, mas ela não veio, demonstrando um desdém pelos gaúchos. A relação acabou se desgastando depois que o treinador fechou um acordo verbal com o clube e depois voltou atrás, com exigências que não haviam sido tratadas. Caixinha realizou uma série de pedidos, que envolvia passagens aéreas para a família do técnico, moradia em Porto Alegre e proteção contra a variação cambial e atrasou o acerto.
Mesmo assim, a direção entendeu que deveria atender as exigências para ter o treinador e ficou aguardando, até ontem, a devolução do contrato assinado. No fim de semana, a situação se manteve inalterada e com novas exigências, o que irritou a cúpula. Sem uma posição do profissional, o Grêmio encerrou o debate na manhã desta segunda-feira.
A direção agora trabalha para encontrar o substituto de Renato e corre contra o tempo para acertar com o treinador e iniciar o planejamento da próxima temporada. Ainda durante o processo, o Tricolor já mapeava o mercado. O nome do novo alvo ainda é mantido em sigilo na Arena, mas já em tratativas avançadas, à princípio com um nome que ainda não foi cogitado.
O fato é que tudo isso atrasou a preparação do planejamento do grupo para 2025 e o Grêmio vai precisar resolver a questão o quanto antes. Caixinha marca sua história negativamente se queimando com um clube gigante que nem o Grêmio e essa atitude serve inclusive para mostrar aos outros clubes interessados com quem estão lidando. Fica muito claro que o fator maior para a desistência do técnico foi o interesse do Atlético MG, Santos, que também estão sem técnico, e do Botafogo, que pode perder seu comandante.
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