1º dia do Brasil em Paris-2024 tem Marta ‘anulada’, ‘Gabis’ decisivas e estreia ruim de líder do ranking do tiro com arco

Seleção de handebol ainda surpreendeu e quebrou tabu de 37anos da Espanha

25 jul 2024 - 18h41
(atualizado às 18h55)
Marta comemora com Gabi gol marcado na estreia do futebol feminino brasileiro na Olimpíada
Marta comemora com Gabi gol marcado na estreia do futebol feminino brasileiro na Olimpíada
Foto: REUTERS/Susana Vera

A cerimônia de abertura dos Jogos Olímpicos de Paris acontece apenas nesta sexta-feira, 25, mas já teve Brasil em ação antes mesmo da pira olímpica ser acesa. A estreia aconteceu com o tiro com arco. A modalidade pode não ser tão conhecida, mas é um brasileiro que o ocupa o topo do ranking: Marcus D'Almeida.

O carioca terminou apenas na 17ª colocação no ranqueamento. Após a prova, ele admitiu que a estreia foi como um "dia ruim de treino", mas mostrou confiança para a continuidade do torneio. 

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"Fiz muitos noves, fiquei sempre, quase sempre no amarelo. Eu ficaria mais preocupado se as minhas flechas tivessem ido longe do centro. Não foi o que aconteceu. Então estou tranquilo, vamos flecha a flecha, combate após combate", analisou.

Marcus D'Almeida, número 1 do tiro com arco, em ação pelo Time Brasil
Foto: Reuters

Na sequência, foi a vez das meninas do handebol. Elas quebraram um tabu de 10 anos sem vencer a Espanha e ainda com um placar elástico: 29 a 18

Se você ainda não ficou convencido da importância e dificuldade deste triunfo, as espanholas não sabiam o que eram começar uma competição perdendo pela diferença de 11 gols há 37 anos. Além disso, foi o menor número de chutes certeiros em partidas inaugurais em 26 anos. A responsável por isso foi a goleira Gabi. A brasileira enlouqueceu as redes sociais, virou meme e ganhou mais de 80 mil seguidores.

O paredão do Brasil tem 1,90 m e defendia o SG BBM Bietigheim, da Alemanha, e foi vice-campeã da Liga dos Campeões da Europa, mas já está acertada com o CSM Bucharest, da Romênia, para a próxima temporada. Há 3 anos, ela acabou sendo cortada na véspera da Olimpíada de Tóquio.

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A goleira Gabi foi o grande destaque da partida e chegou a ser chamada de 'muralha' pela imprensa internacional
Foto: Gaspar Nóbrega/COB
Brasil venceu com folga a Espanha na estreia do handebol na Olimpíada
Foto: Gaspar Nóbrega/COB

E teve superação também no futebol, ou melhor, "milagre". Esse foi o termo utilizado por Gabi Nunes, autora do gol da vitória da Seleção Feminina Brasileira contra a Nigéria por 1 a 0. A atacante superou várias lesões no joelho antes de brilhar em Paris.

"Eu sou um milagre, quem sabe a minha história sabe o quanto eu queria estar aqui e viver esse momento. Claro que a gente tem muito o que melhorar, mas estou muito feliz por ter ajudado o time. Agradecer a Deus, agradecer ao time e a cada menina que correu até o fim", afirmou a jogadora do Levante do UD, da Espanha.

A única nota triste da tarde foi a anulação do gol de Marta. A rainha do futebol precisa balançar a rede uma única vez na competição para se igualar a Cristiane, como a maior artilheira da história da Olimpíada. A jogadora do Flamengo, que não foi convocada por Artur Elias, tem 13 gols na competição. Mas esse é só o começo! 

Fonte: Redação Terra
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