Cabral deixa Célio de Barros em aberto, mas confirma demolição de escola

29 jul 2013 - 21h59
(atualizado às 21h59)
<p>Governador tem resvisto decisões após onda de protestos no Rio</p>
Governador tem resvisto decisões após onda de protestos no Rio
Foto: Bruno Itan / Divulgação

Pressionado, o governador do Rio de Janeiro Sérgio Cabral disse ter revisto a decisão de demolir o Parque Aquático Júlio Delamare, situado no Complexo Esportivo do Maracanã, bem ao lado do estádio. Mas deixou em aberto o que realmente será feito com o Estádio de Atletismo Célio de Barros, no mesmo complexo.

“Falei com o Carlos Lancetta [presidente da Federação de Atletismo do Rio] e a situação é diferente. A pista não atende a demandas da federação internacional. O Célio de Barros precisa de outra pista. Tem que ser construída com a federação uma solução. Teria que se refazer o estádio, e ele vê com bons olhos a alternativa do outro lado”, afirmou Cabral, em entrevista coletiva.

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O projeto dentro da licitação do Maracanã, cuja concessão foi dada por 35 anos ao consórcio Maracanã S.A., prevê que tanto o Júlio Delamare quanto o Célio de Barros sejam demolidos e novos equipamentos semelhantes serjm erguidos em um terreno do Exército, no outro lado da linha do trem que corta a avenida onde está o complexo do Maracanã. O parque aquático, contudo, permanecerá onde está após reinvidicações de protestos. O destino do estádio de atletismo começará a ser definido na próxima quarta-feira, quando Cabral se reunirá com Lancetta.

A Escola Municipal Friedenriech, que também fica no complexo, segue com os planos de demolição mantidos. Segundo Cabral, o consórcio, formado pela Odebrecht e pela IMX, do empresário Eike Batista, vai erguer uma construção maior e com mais infraestrutura numa área próxima ao Maracanã.

“A escola não será fechada enquanto o consórcio não construir uma nova”, afirmou.

O consórcio não se manifestou sobre a decisão do governo estadual. Na área do Júlio Delamare, havia a intenção de se construir um edifício que serviria como estacionamento, além de se instalar bares e restaurantes. O mesmo está previsto para o Célio de Barros. Cabral informou que apenas comunicou os administradores do Maracanã sobre a decisão e que sentará para conversar com eles sobre o que será feito daqui para frente. O governador levantou a hipótese de o estacionamento ser erguido na área para a qual um novo parque aquático estava previsto.

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“Vamos encontrar uma solução em conjunto”, comentou o governador.

Fonte: Terra
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